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Colunistas

A elegância das coligações. Será ?

Nem tudo que reluz é ouro.

Anax Pezzin
por  Anax Pezzin
07/03/2020 09:57 – atualizado há 3 anos
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Com frequência, formam-se grandes grupos políticos, coligações com infindáveis siglas, sugerindo coalizão e harmonia.

Ao público soa simpático, afinal, em tese são muitos confluindo no mesmo candidato, como se aquele fosse a melhor opção, porém na prática…

Enquanto aos eleitores sugere-se concórdia, as negociações a portas fechadas iniciaram muito antes da campanha, o declarado apoio já teve seu preço devidamente ajustado.

Coligações, salvo exceção, na prática são grupos a serem atendidos e acomodados, obtendo vantagens e benefícios previamente combinados, distribuindo a coisa pública para o interesse privado.

Secretarias, Ministérios, empresas públicas, Cargos em Comissão, tudo tem seu preço, tudo foi muito bem distribuído, previamente endereçado.

Seja que grupo for, ressalvo raríssimos casos, as coligações tendem ser úteis para eleger, tanto quanto depois, para desfrutar do governo como se aquilo fosse privado, logo, quanto menor, melhor.

Por tais fatos, demonstra-se imprescindível reduzir o Estado, privatizar ao máximo, vedar ou no mínimo impor limites a contratação de CC’s, Secretariados, Ministros etc., porque, enquanto não fizerem reformas politicas e administrativas sérias, autorizados estão os eleitos de agir como se donos fossem da coisa pública no período de seus Mandatos, servindo as coligações e suas negociatas como alavanca, impulsionando o inchaço da máquina e má destinação dos recursos.

Anaximandro Zambonatto Pezzin, empresário e Advogado em Erechim RS, posGraduacoes em Gestão Cooperativa e Direito da Empresa e doConsumidor.

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