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Tech

Além da internet mais rápida: o que promete o 5G e o que falta para chegar ao seu celular

A TIM, por sua vez, promete colocar linhas em funcionamento fora de capitais em setembro.

Gazeta do Povo
por  Gazeta do Povo
17/08/2020 21:23 – atualizado há 3 anos
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A 5ª geração da internet, conhecida como 5G, promete revolucionar a relação entre as pessoas e a tecnologia. E não só porque a conexão será muito mais veloz: além de possibilitar a transmissão mais rápida de dados, o 5G deve permitir que a chamada internet das coisas se torne mais presente na vida das pessoas.

Mas, para sair da promessa e virar realidade no Brasil, a tecnologia precisa superar entraves de regulação e infraestrutura. Na metade de julho, o processo começou, com a ativação de linhas pelas operadoras Claro e Vivo em capitais do país. A TIM, por sua vez, promete colocar linhas em funcionamento fora de capitais em setembro.

Esses casos são apenas as primeiras experiências das operadoras. Para que o 5G deixe de ser exceção e se torne regra na conexão via internet pelo país, a nova tecnologia terá de superar dois desafios principais: o marco regulatório precisa sair do papel e investimento em infraestrutura para permitir a massificação do modelo no país."

Os avanços do 5G no Brasil são pequenos em relação ao deslumbrante mundo de possibilidades que ele abre. O tempo de resposta mais ágil deve viabilizar os carros autômatos. No campo e na indústria, a promessa é de aumento da produtividade e mecanização de processos que ainda precisam da interferência humana.

Em lavouras, a tecnologia permitirá comandar máquinas agrícolas à distância e monitorar as condições da plantação em tempo real. A rede deve permitir, ainda, que vários dispositivos fiquem conectados à internet ao mesmo tempo, com qualidade do serviço. Seria o fim da conexão ruim em shows ou grandes aglomerações.

Leilão para explorar o 5G só em 2021

O primeiro desafio para a implantação da tecnologia no país é regulatório: a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) prepara, para 2021, um leilão que irá definir como as operadoras de telefonia poderão explorar as faixas de frequência destinadas ao 5G.

Rafael Pistono, sócio do escritório CTA e especialista da área de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações, explica que dois aspectos devem ser levados pela Anatel na formulação do edital para o leilão do 5G: o arrecadatório, isto é, quanto o poder público vai cobrar das operadoras para a venda da frequência; e o de fomento à infraestrutura.

“Não existe 5G se não houver a ampliação da infraestrutura. Aqueles que vão participar do leilão deverão assumir compromissos de investimentos em infraestrutura ao longo dos anos. A grande questão é a medida entre esses dois aspectos”, explica."

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