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Economia

Bolsonaro sanciona "coronavoucher" com três vetos

O trecho mais polêmico é o que se refere ao valor do Benefício de Prestação Continuada.

CNN Brasil
por  CNN Brasil
01/04/2020 20:17 – atualizado há 2 meses
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O presidente Jair Bolsonaro decidiu vetar três trechos do projeto de lei aprovado pelo Congresso e que estabelece o benefício social do "coronavoucher". O projeto foi sancionado nesta quarta-feira (1º).

O trecho mais polêmico é o que se refere ao valor do Benefício de Prestação Continuada. O Congresso permitiu uma mudança na lei de modo que mais pessoas pudessem receber o benefício. Pelo critério anterior, o valor era de um quarto do salário mínimo per capita por família. Parlamentares elevaram primeiro para meio salário e na sequencia definiram que a regra valeria apenas após 2021. Bolsonaro vetou o trecho inteiro e o valor fica mantido em meio salário mínimo. O entendimento foi de que poderia violar a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Um outro veto foi sobre o momento em que o auxílio emergencial, chamado de coronavoucher, é cessado. O Congresso estabeleceu alguns critérios mas o Palácio do Planalto avaliou que poderia haver confusão caso as pessoas precisassem retomar o benefício. “Contraria o interesse público, tendo em vista a temporalidade de duração de duração do auxílio, de forma que os procedimentos necessários a apuracão da elegibilidade do publico beneficiário seja feito de uma única vez.”

O governo também vetou o artigo que previa que as fontes do benefício seriam os programas sociais, o FGTS e o PIS/Pasep. A avaliação foi a de que poderia “limitar a liberdade de movimentação financeira do cidadão, bem como do seu direito de escolha baseado na sua condição de gestão financeira familiar”.

A publicação dos vetos deve ocorrer entre hoje e amanhã. Fontes do Congresso avaliam que o primeiro item vetado pode ser derrubado pelos parlamentares.

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