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Hector Retamal/AFP
Mundo

China confirma 106 mortes por coronavírus,100 apenas na província de Hubei

Cem mortes aconteceram na província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan. Homem de 50 anos foi a primeira pessoa a morrer em Pequim, nesta segunda-feira.

G1
por  G1
28/01/2020 10:48 – atualizado há 3 anos
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A China confirmou nesta terça-feira (28) que chegou a 106 o número de mortes pelo novo coronavírus, sendo 100 apenas na província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, cidade considerada como epicentro da doença. Já há 4.515 infectados.

Nesta segunda-feira (27), também foi confirmada a primeira morte por complicações respiratórias causadas por coronavírus em Pequim. Segundo a rede estatal CCTV, a vítima é um homem de 50 anos diagnosticado com a doença na quarta-feira (22) após viagem para Wuhan.

Em uma tentativa de conter a propagação da doença, o governo chinês suspendeu as comemorações do Ano Novo Lunar e estendeu o feriado até o dia 2 de fevereiro. Grandes empresas fecharam as portas ou disseram aos funcionários para trabalhar de casa.

Fronteira fechada

No cenário internacional, a Mongólia foi o primeiro país a fechar as fronteiras terrestres com a China, enquanto a Malásia tem proibido as pessoas da província chinesa de Hubei, a mais afetada, de viajarem ao país. Já a Alemanha e a Turquia desaconselham seus cidadãos de viajarem para território chinês.

Hong Kong anunciou que suspenderá a partir de quinta-feira (30) linhas férreas utilizadas por trem de alta velocidade. Os serviços de balsas e ônibus e o transporte aéreo também serão reduzidos entre o território semiautônomo e a China continental, segundo a BBC.

O premiê chinês, Li Keqiang, visitou a cidade de Wuhan, o epicentro do surto, para sinalizar que está respondendo seriamente ao surto. O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou que está a caminho de Pequim para "estreitar a colaboração" com a China.

A OMS passou a classificar como "elevado" o risco internacional de contaminação pelo coronavírus. O novo status, divulgado nesta segunda, é uma correção na avaliação feita anteriormente pela própria OMS. A organização esclareceu que, por um "erro de formulação", havia apontado o risco como "moderado".

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