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Pixabay/uso livre
Economia

Descoberta pode levar a teste simples para diagnóstico precoce de Alzheimer

Uma das boas notícias, no caso, é que o teste pode, potencialmente, tornar o diagnóstico mais simples, barato e portanto acessível a um número muito maior de pessoas.

Gazeta do Povo
por  Gazeta do Povo
30/07/2020 14:33 – atualizado há 3 anos
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Uma técnica que detecta no sangue pequenas quantidades de uma proteína fragmentada, ligada à doença de Alzheimer, pode levar a um exame simples que possibilita o diagnóstico anos antes de aparecerem os sintomas. O estudo foi publicado terça-feira na revista científica Jama e apresentado no mesmo dia na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer em Chicago (EUA).

Uma das boas notícias, no caso, é que o teste pode, potencialmente, tornar o diagnóstico mais simples, barato e portanto acessível a um número muito maior de pessoas.

Pesquisadores de quatro países liderados pela Universidade de Lund, na Suécia, observaram que os níveis da proteína P-tau-27, abundante no sistema nervoso central e no sistema nervoso periféricos, aumentam durante as etapas iniciais do Alzheimer. Eles estimam que o método, baseado nessa proteína, poderia detectar as mudanças cerebrais até 20 anos antes de aparecerem os sintomas da doença.

Numa avaliação da notícia para o New York Times, o dr. Michael Weiner, pesquisador do assunto na Universidade da Califórnia – e que não participou do estudo – disse que "ainda não é uma cura, não é um tratamento, mas ninguém consegue tratar uma doença antes de ter um diagnóstico. E um diagnóstico preciso, a baixo custo, é algo incrível, um avanço decisivo".

Na mesma linha, o professor de neurologia da Harvard Medical School, Rudolph Tanzi, ponderou também para o jornal americano que "os resultados precisam ser aplicados em testes clínicos com outras populações, incluindo as que representem mais diversidade étnica e racial". Ou seja, não é nada para amanhã. Aguardado há tempos pela comunidade médica, o diagnóstico, para ser usado clinicamente, precisa ainda passar por mais etapas de pesquisa. Cientistas acreditam que, se comprovados os benefícios, a técnica poderia estar disponível para uso clínico em três anos.

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