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Os dirigentes colorados estão atentos à situação vivida no Chile, onde os protestos contra o governo ganharam novo fôlego nos últimos dias, principalmente após a morte de um torcedor do Colo-Colo, atropelado por um veículo da polícia, na última terça-feira. Nesta quinta-feira, o Inter entrou em contato com a Conmebol, que garantiu a realização do jogo contra o Universidad de Chile, terça-feira, em Santiago, pela Libertadores.
As torcidas organizadas chilenas, principalmente as do Colo-Colo, mas com apoio das da Universidad de Chile e da Universidad Católica, estão convocando novos protestos para o final de semana. Elas querem a interrupção do futebol no país, como ocorreu no ano passado. “As torcidas estão chamando para impedir o futebol. Está complicado. Vai depender se vai acontecer a rodada deste final de semana. Se não houver rodada, é provável que não tenha o jogo contra o Inter. Vai depender do que ocorrer no final de semana”, afirma o repórter Ramiro Fuenzalida, que trabalha como setorista de Universidad de Chile no jornal El Mercurio.
A Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP) antecipou, por motivos de segurança, o jogo entre Universidad de Chile e Curicó Unido, no Estádio Nacional. A partida seria às 20h deste sábado, mas foi transferida para as 17h30min. “Os acontecimentos do final de semana são muito importantes. É preciso esperar a reação do público, mas, no momento, acredita-se que a partida não corre risco”, afirmou o jornalista Cristian Alvarado, da Radio Agricultura.
“O Inter está atento à situação no Chile, mas, por enquanto, o jogo está confirmado. Estamos prontos para a viagem no domingo”, resumiu o vice-presidente de futebol do clube, Alessandro Barcellos. O embarque da delegação no aeroporto Salgo Filho está marcado para as 19h de domingo. Portanto, até lá, o Inter saberá exatamente o que ocorreu no final de semana em Santiago. Está programada a realização de um último treino antes do jogo em Santiago, na segunda-feira
