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EGR
Economia

Em breve pedágio nas rodovias estaduais ficará mais barato para carros e mais caro para caminhões

Realinhamento se faz necessário para que governo gaúcho possa lançar editais de concessões de novas rodovias para a iniciativa privada.

GZH
por  GZH
25/02/2020 08:35 – atualizado há 3 anos
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A tarifa do pedágio nas rodovias estaduais vai sofrer alteração. Na próxima quinta-feira (27), às 9h, representantes das secretarias da Fazenda, dos Transportes, do Planejamento, do Meio Ambiente, de Governança e Gestão, além da Procuradoria Geral do Estado (PGE) vão se reunir para decidir quando a mudança entrará em vigor.

O cálculo já foi feito por técnicos da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). Foi aplicado o critério adotado pela Agência Nacional dos Transportadores Terrestres (ANTT) na tabela simples de multiplicador de eixos dos pedágio das rodovias federais, como ocorre no contrato com a CCR ViaSul na BR-386 e na BR-101, no Rio Grande do Sul. O governo não abrirá mão de receita. Os custos serão melhor distribuídos.

Os valores ainda não foram anunciados, mas GZH apurou que o realinhamento vai trazer redução de aproximadamente 10% para os motoristas de carros, que representam praticamente 80% dos pagantes do pedágio. Para os veículos com mais de dois eixos, principalmente os caminhões, a tarifa poderá dobrar.

A alteração já está decidida. O que será definido neste encontro é a partir de quando ele será aplicado. O certo é que a mudança ocorrerá ainda neste semestre. A urgência ocorre porque o governo irá divulgar em breve as licitações da concessão da RS-287 e da RS-324 para a iniciativa privada. E, se os valores das tarifas da EGR não fossem corrigidos, a diferença ficaria desproporcional.

O motivo desta alteração está na fundação da empresa pública. Quando a EGR foi criada, e as tarifas dos pedágios foram definidas, não foram usados valores proporcionais para veículos com mais de dois eixos. Isso fez com que os carros pagassem, proporcionalmente, valores maiores do que os caminhões. Dessa forma, os veículos de passeio sustentam até hoje os caminhões, num subsídio cruzado em benefício aos transportadores.

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