Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Divulgação
Política

Governo de SC sobe para 17,5% proposta de reajuste para policiais e bombeiros

Os praças pedem reajuste de 40% em Santa Catarina - o que eleva o piso salarial para R$ 6 mil. Os policiais querem recompensa por redução da criminalidade. Em Minas Gerais a PM teve reajuste de 41%.

NSCTotal
por  NSCTotal
22/02/2020 16:16 – atualizado há 3 anos
Continua depois da publicidadePublicidade

A última rodada de negociação salarial dos policiais e bombeiros militares terminou com uma nova oferta do Governo de Santa Catarina. O Estado subiu de 12% para 17,5%, em média, a proposta de reposição. A ideia é pagar o reajuste em quatro etapas - uma em 2020, outra em 2021 e duas em 2022.

De acordo com a Associação dos Praças de SC (Aprasc), o governo também propõe a incorporação da Indenização por Regime de Serviço Público Ativo (Iresa) a partir de março, reestruturar a carreira dos militares e se comprometeu em não alterar a alíquota previdenciária federal - o que atende demandas da categoria.

A oferta do Estado agora segue para assembleia da Aprasc, marcada para a próxima quinta-feira (27). A reunião ocorrerá no Centrosul, em Florianópolis.

Abaixo do pedido

Embora a categoria tenha aprovado preliminarmente entrar operação-padrão se a proposta do governo for recusada, a Aprasc informou que se impasse permanecer vai levar uma contraproposta ao governo - o que demonstra disposição para manter as tratativas. Mas a medida, também conhecida como operação-tartaruga, não está descartada.

A proposta do Governo do Estado está abaixo do pretendido pelos praças, que pedem reajuste de 40%. Isso elevaria o piso salarial, de pouco mais de R$ 4 mil, para R$ 6 mil.

— A proposta está bem abaixo do que gostaríamos. A diretoria não aceita. O valor é baixo e o tempo de pagamento é longo. Mas a bola agora está com a categoria. Estaremos ao lado dos aprasquianos seja qual for a decisão — disse o presidente da Aprasc, João Carlos Pawlick.

Pressão em todo o país

Santa Catarina é um dos sete estados no país que enfrentam negociação salarial com os policiais. Os governos passaram a ser pressionados depois que Minas Gerais aceitou elevar os salários em 41%, mesmo sob grave crise econômica. A decisão gerou críticas e a pressão, país afora, resultou em motins como o do Ceará.

Em SC, militares que se opõem ao governador Carlos Moisés (PSL) defendem medidas mais radicais que a operação-padrão, como o aquartelamento. A última vez que isso ocorreu foi em 2008, durante o governo Luiz Henrique da Silveira, e resultou na expulsão de 18 policiais. Eles foram anistiados e autorizados a retomar o cargo três anos depois. Greves de policiais e bombeiros são inconstitucionais.

Participe do meu canal do Telegram e receba tudo o que sai aqui no blog. É só procurar por Dagmara Spautz - NSC Total ou acessar o link: https://t.me/dagmaraspautz

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE