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Rahel Patrasso/Reuters
Mundo

Governo vai restringir entrada de estrangeiros via espaço aéreo

Mais cedo, o governo brasileiro já havia determinando o fechamento das fronteiras terrestres para estrangeiros.

CNNBrasil
por  CNNBrasil
19/03/2020 19:36 – atualizado há 3 anos
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O governo federal vai restringir a entrada de estrangeiros pelo espaço aéreo como parte dos esforços para barrar a disseminação do novo coronavírus.

A informação foi confirmada à CNN Brasil por uma fonte do governo. A lista dos países cujos cidadãos serão impedidos, já no aeroporto de origem, de viajarem ao Brasil constará em uma portaria que será publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Farão parte dessa lista de restrição os países com maior quantidade de infecções ou com os casos mais graves do COVID-19.

Essa medida, no entanto, não significa que o país fechará seu espaço aéreo. Os aviões provenientes do exterior continuarão com acesso normal ao território brasileiro.

Fechamento de fronteiras

Mais cedo, o governo brasileiro já havia determinando o fechamento das fronteiras terrestres para estrangeiros.

Além da Venezuela, outros oito países estão com restrição excepcional e temporária de entrada no Brasil de estrangeiros oriundos dos países: Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru e Suriname.

A ideia é ampliar, para todo o país, a medida que foi adotada na fronteira do Brasil com a Venezuela nesta semana: a restrição do tráfego de pessoas, com o aumento da fiscalização e controle, mas com a permissão do trânsito de produtos e cargas.

Ao todo, 11 estados brasileiros fazem fronteira com dez países. O foco maior das atenções do governo estará nos locais onde há maior fluxo de pessoas, como os municípios de Foz do Iguaçu, no Paraná, fronteiriço com Argentina e Paraguai, Epitaciolândia, no Acre, que faz divisa com Cubija, na Colômbia, e Tabatinga, na Amazônia, ao lado de Leticia, também na Colômbia. São as chamadas cidades-gêmeas da fronteira brasileira.

Há no total 33 delas em todos os 16 mil quilômetros de fronteiras brasileiras. A medida, por ora, não deve englobar os aeroportos brasileiros.

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