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Rio Grande do Sul

HC lança Carta Aberta à comunidade regional sobre o Coronavírus (COVID-19)

Iniciativa chama atenção para a importância de adotar e manter condutas básicas de prevenção ao contágio

Assessoria/HCE
por  Assessoria/HCE
29/03/2020 16:18 – atualizado há 3 anos
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O Hospital de Caridade de Erechim, através de seu Comitê Especial para Enfrentamento da COVID-19, considerando suas diretrizes institucionais de atuar a serviço da vida e cuidar da saúde das pessoas, e visando contribuir para a saúde pública, lançou na tarde deste domingo, 29, uma Carta Aberta à comunidade regional onde reforça a importância da adoção de cuidados permanentes para evitar a propagação do contágio do Coronavírus (COVID-19).

No documento, o Comitê observa que até o momento, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) e conforme o que vem ocorrendo em todo o mundo, uma das medidas mais eficazes no combate ao Coronavírus tem sido o isolamento social. No entanto, sem medidas obrigando o seu cumprimento, é fundamental todos adotarem e manterem condutas básicas de prevenção ao contágio, o chamado distanciamento social.

Conforme o texto, a prevenção é fundamental pois o corpo humano não possui defesa contra a contaminação do Coronavírus, e, em caso muitas pessoas sofrerem o contágio ao mesmo tempo, o sistema de saúde (especialmente os hospitais) poderá ser sobrecarregado em um breve intervalo.

Por isso, diz a Carta, enquanto não ocorrer o controle efetivo do vírus e da doença, disponibilidade de vacina para imunização, ou mesmo tratamento eficazmente comprovado cientificamente, todos devem adotar medidas permanentes, tais como:

• Nova etiqueta social:

- Evitar apertos de mão, abraços e beijos no rosto;

- Evitar contato com outras pessoas a menos de 01 metro de distância;

• Evitar aglomerações de pessoas;

• Lavar bem as mãos várias vezes ao dia, com água e sabão, ou utilizar álcool em gel 70%;

• Não tocar os olhos, nariz ou a boca sem antes lavar as mãos ou higienizá-las com álcool gel;

• Manter os ambientes limpos e ventilados;

• Não compartilhar objetos pessoais;

• Não compartilhar chimarrão;

• Adotar etiqueta respiratória ou etiqueta da tosse: cobrir a boca e o nariz com um lenço descartável ou usar o antebraço (cotovelo) ao tossir ou espirrar; lavar as mãos imediatamente após tossir, espirrar ou assoar o nariz;

• Manter um estilo de vida saudável, com boa alimentação e repouso, contribuindo para melhorar a imunidade do organismo.

Atenção às pessoas com mais de 60 anos de idade, com doenças crônicas ou baixa imunidade

Além disso, a Carta Aberta do HC destaca que as pessoas com mais de 60 anos de idade; aquelas com doenças crônicas; e as com baixa imunidade, são as que mais devem adotar e manter cuidados, por terem mais risco de complicações caso acometidas pela doença COVID-19. Em relação aos fatores de risco, destaque para: doenças pulmonares crônicas, como insuficiência respiratória, enfisema, asma e bronquite; diabetes; baixa imunidade; hipertensão; cardiopatia; e insuficiência renal.

Igualmente, o material reforça: todos os que puderem, devem manter o isolamento social/domiciliar.

Aos idosos, o indicativo é de que se evite o contato com crianças, uma vez que estudos iniciais indicam que elas podem ser portadoras do vírus e não apresentar sintomas.

Outras orientações contidas na Carta Aberta do HC:

Devo usar máscara para me proteger no dia a dia?

Não. As máscaras cirúrgicas devem ser usadas somente por pessoas com sintomas respiratórios (tosse ou dificuldade de respirar), profissionais de saúde e cuidadores de idosos.

Devo usar luvas para me proteger no dia a dia?

Não. Se a pessoa, usando as luvas, encostar em uma superfície contaminada e, em seguida, levar a mão aos olhos, à boca ou ao interior do nariz, entrará em contato com o vírus da mesma forma e se contaminará.

A principal forma de evitar a contaminação pelo coronavírus é lavar bem as mãos com água e sabão, ou higienizar com álcool gel 70%.

Atenção aos Sintomas mais comuns:

• Febre acima de 38º

• Tosse seca

• Dificuldade para respirar

• Dores no corpo e mal-estar

Quando procurar um Médico ou o Hospital?

• Prolongamento dos sintomas por mais de 3-4 dias

• Aumento da febre e da tosse

• Falta de ar

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