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Segurança

Homem morre após ser espancado por seguranças em supermercado em Porto Alegre

Os agressores foram presos. Um deles é policial militar temporário.

O Sul
por  O Sul
20/11/2020 07:30 – atualizado há 3 anos
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Um homem de 40 anos morreu, na noite de quinta-feira (19), depois de ser espancado por seguranças no supermercado Carrefour localizado no bairro Passo D’Areia, na Zona Norte de Porto Alegre.

Segundo a Polícia Civil, após um desentendimento com uma funcionária no caixa do estabelecimento, o homem, identificado como João Alberto Silveira Freitas, foi levado para a área externa do supermercado, onde ocorreram as agressões.

Na imagem aparece uma mulher supostamente gravando um vídeo do espancamento

A funcionária é fiscal de caixa. Ela alegou que o cliente, que fazia compras com a sua mulher, teria ameaçado agredi-la, e os seguranças foram acionados. Conforme a polícia, o homem teria dado um soco em um dos seguranças antes de ser espancado.

Nas imagens das câmeras de vigilância, é possível ver o homem, que é negro, sendo imobilizado e levando vários socos de dois seguranças. Os agressores foram presos. Um deles é policial militar temporário.

A mulher da vítima não presenciou o espancamento, pois prosseguiu no caixa do estabelecimento. A Brigada Militar foi acionada para atender a ocorrência. O caso está tendo grande repercussão nas redes sociais.

O supermercado divulgou uma nota sobre o ocorrido. “O Carrefour informa que adotará as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos neste ato criminoso. Também romperá o contrato com a empresa que responde pelos seguranças que cometeram a agressão. O funcionário que estava no comando da loja no momento do incidente será desligado. Em respeito à vítima, a loja será fechada. Entraremos em contato com a família do senhor João Alberto para dar o suporte necessário.

O Carrefour lamenta profundamente o caso. Ao tomar conhecimento deste inexplicável episódio, iniciamos uma rigorosa apuração interna e, imediatamente, tomamos as providências cabíveis para que os responsáveis sejam punidos legalmente. Para nós, nenhum tipo de violência e intolerância é admissível, e não aceitamos que situações como estas aconteçam. Estamos profundamente consternados com tudo que aconteceu e acompanharemos os desdobramentos do caso, oferecendo todo suporte para as autoridades locais”, diz o texto.

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