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Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, a versão impressa do Exame Nacional do Ensino Médio permanece marcado para os dias 1º e 8 de novembro. É o que reitera, em comunicado publicado hoje, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O órgão, no entanto, destacou que “a fixação de uma data não a torna imutável, ainda mais no atual momento”.
Organizações estudantis e universidades vêm fazendo pressão pelo adiamento da prova, alegando que a pandemia de coronavírus compromete “as condições de continuidade e conclusão dos estudos das alunas e alunos do ensino médio, potenciais candidatos ao exame”, que dá acesso ao ensino superior.
Em resposta à nota das entidades educacionais, Inep e MEC dizem que “o Enem é uma das políticas públicas de educação mais importantes, motivo pelo qual está buscando garantir a execução adequada, não apenas para cumprir com seu dever institucional, mas, principalmente, para não prejudicar mais ainda a sociedade brasileira.”
O Inep já alterou a aplicação das provas digitais, novidade da edição de 2020, para os dias 22 e 29 de novembro.
Hoje, líderes do Senado decidiram incluir na pauta da sessão desta terça-feira o projeto de lei que adia o Enem por conta da pandemia de coronavírus. A proposta, apresentada pela senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), pode sofrer alterações durante a votação na Casa.
Pelo calendário atual, o período de inscrição para o Exame vai até a próxima sexta-feira.
No início de maio, o ministro da Educação Abraham Weintraub, participou da reunião de líderes do Senado e pediu para os senadores não votarem a proposta.
