Com ordem de serviço assinada na última semana, a reforma do Instituto Médico Legal (IML) de Concórdia está prestes a iniciar. Trata-se de uma reivindicação antiga. A estrutura do órgão está defasada e há anos espera por uma reforma que dê melhores condições aos trabalhos realizados. Em abril deste ano foram liberados R$ 299 mil para a realização da obra. A informação é da Rádio Rural de Concórdia.
Conforme o que disse o Gerente de Projetos e Edificações do Instituto Geral de Perícias, Geovane Matos de Souza, à reportagem da Rural e 96, a reforma deve começar ainda nesta semana. A entrega da ordem de serviço, que é o passo principal que autoriza o início da obra, ocorreu na semana passada, em Chapecó, com presença do governador Carlos Moisés. Wagner Bee representou o deputado Moacir Sopelsa no ato.
De acordo com o gerente, a empresa vencedora do processo licitatório é a ED Construção LTDA, de São José/SC. O prazo para conclusão da obra de reforma é de 120 dias, ou seja, com tendência de término para abril de 2021. Pelo que se sabe, os equipamentos internos já foram encaixotados para serem levados para a sede provisória. Geovani não soube informar onde os trabalhos serão realizados neste período de obra. Uma possibilidade é que vá para Chapecó.
Serão realizados diversos trabalhos internos e externos, conforme informou o gerente de projetos. Haverá o aumento da sala onde é feita a necrópsia, ainda a troca de cerâmica, melhorias na pintura e também na parte de iluminação. Outro foco é na adequação das normas de acessibilidade, uma das principais deficiências da estrutura.
Há anos, a reportagem da emissora acompanha os problemas na sede do IML de Concórdia. As reivindicações por parte das autoridades vêm de bastante tempo. Em outubro do ano passado, uma comitiva vistoriou o local e apontou a necessidade de reforma. Mas passado um ano, em outubro deste ano nada havia sido feito. Somente em novembro ocorreu a licitação e agora, em dezembro, a autorização para execução dos trabalhos.
Outra solicitação antiga é quanto ao pessoal. Há tempos população e autoridades pedem a contratação de mais legistas para agilizarem os trabalhos. Em casos específicos, já ocorreu a demora mais de 12 horas para liberação de corpos.