Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Mundo

Irã anuncia execução de lutador acusado de matar segurança

Muitas organizações internacionais importantes protestaram contra a execução de Navid Afkari e pediram ao país para poupar sua vida

R7
por  R7
12/09/2020 12:47 – atualizado há 3 anos
Continua depois da publicidadePublicidade

A agência nacional de notícias iraniana IRNA anunciou neste sábado (12) que o Irã executou o campeão nacional de luta greco-romana Navid Afkari por um assassinato que ele, segundo as autoridades judiciais iranianas, confessou.

Ele teria sido executado na prisão de Adelabad em Shiraz, no sul do país.

O lutador de 27 anos enfrenta duas penas de morte desde que foi condenado por matar um segurança a facadas e por outras acusações ligadas a protestos antigoverno em 2018, de acordo com a mídia estatal.

Apesar de o Irã dizer que ele confessou o crime, há a suspeita de que Navid Afkari só foi morto por ter se tornado, ao lado de seus irmãos Vahid e Habib, um crítico ao atual presidente, Hassan Rohani.

Afkari disse que foi torturado para fazer uma confissão falsa, de acordo com familiares e ativistas, e seu advogado diz não haver prova de sua culpa.

Apesar de o Irã dizer que ele confessou o crime, ocorrido durante os protestos contra o governo, há a suspeita de que Navid Afkari só foi morto por ter se tornado, ao lado de seus irmãos Vahid e Habib, um crítico ao atual presidente, Hassan Rohani.

Afkari disse que foi torturado para fazer uma confissão falsa, de acordo com familiares e ativistas, e seu advogado diz não haver prova de sua culpa.

Os dois irmãos de Afkari, também condenados no caso, tiveram penas de 54 e 27 anos de prisão.

Muitas organizações internacionais importantes protestaram contra a execução planejada e pediram ao Irã que poupasse a vida de Afkari.

Uma associação global que representa 85 mil atletas pediu, nesta semana, a expulsão do Irã do esporte mundial se o país executasse o campeão de luta greco-romana.

"O ato horroroso de executar um atleta só pode ser considerado um repúdio aos valores humanitários que sustentam o esporte", disse Brendan Schwab, diretor da Associação Mundial de Atletas (AMA), em um comunicado.

Protestos são registrados em várias partes do mundo neste sábado.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE