O Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul se manifestou em Nota nesta sexta-feira(7), sobre o fechamento da Escola Barão Barão do Rio Branco e da Faculdade Anglicana de Erechim. O sindicato afirma que a paralisação das atividades das instituições se deu por má gestão.
Em outra afirmação, também na Nota, o sindicato lembrou que os problemas financeiros que culminaram com o fechamento da FAE da escola Barão, começaram por que a instituição mantenedora fez uma parceria com o Ypiranga Futebol Clube, onde fez investimentos e acabou perdendo a filantropia.
O Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS) lamenta o fechamento da quase centenária escola Barão do Rio Branco e da Faculdade Anglicana, de Erechim, anunciado na última sexta-feira, 31, e informa que está tomando todas as providências para que os professores tenham seus direitos garantidos.
Para o Sinpro/RS, o encerramento das atividades das instituições de ensino é resultado de gestões fracassadas, que não investiram os recursos das mensalidades dos estudantes na atividade-fim. “Aventuras como, por exemplo, a parceria com o clube de futebol Ypiranga, teve como resultado o fim da filantropia e a geração do endividamento que hoje totaliza dois terços da dívida”, destaca Cássio Bessa, diretor do Sindicato. “Seguiu-se daí a lapidação do patrimônio da instituição e de suas atividades educacionais. Enquanto isso, os professores sempre realizaram seu trabalho com qualidade e dedicação”.
O Sindicato já está em contato com a Igreja Anglicana para que assuma, junto com a Legião da Cruz, mantenedora das instituições, sua responsabilidade e honre os direitos dos professores. Também pleiteará junto a Justiça do Trabalho a expedição de alvarás para o saque dos valores do FGTS e guia para encaminhamento do benefício do salário desemprego.
O Sinpro/RS reitera seu posicionamento, destacado em todas as reuniões realizadas com o corpo docente e com a atual direção das instituições, com a defesa do pagamento integral das verbas rescisórias e pendências trabalhistas existentes, como atrasos nos depósitos do Fundo Garantia. Para isso, está exigindo garantias patrimoniais para o encerramento dos contratos dos professores.