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Entretenimento

Michelle Obama: documentário retrata a mulher por trás da primeira-dama

Em "Minha História", ex-primeira-dama dos Estados Unidos revela detalhes da sua vida particular

Bellamais/Correio do Povo
por  Bellamais/Correio do Povo
16/05/2020 13:12 – atualizado há 3 anos
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A trajetória de jovens negras desconhecidas se mistura com a da ex primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, durante o documentário “Minha História”, que estreou recentemente na Netflix. A obra leva o mesmo nome da biografia lançada por Michelle em 2018 e o enredo gira em torno justamente da turnê de divulgação do livro, sucesso de vendas.

Seja nas filas de autógrafos nas livrarias ou no palco de estádios e auditórios lotados, um público muito variado - mulheres, homens, crianças, negros, brancos - fica extasiado com a possibilidade de estar na presença de Michelle Obama. 

Durante as entrevistas nos eventos da turnê, conduzidas por nomes como Oprah Winfrey e Reese Witherspoon, a ex-moradora da Casa Branca revela alguns detalhes de sua vida pessoal: destaque para a relação com a mãe e o irmão e a procura por terapia de casal para que pudesse encontrar a própria felicidade dentro do casamento (gente como a gente! <3). Sobre a vida na Casa Branca, fez questão de destacar que pedia para as camareiras deixarem que suas filhas, Malia e Natasha, arrumassem as próprias camas - queria que as jovens tivessem responsabilidade, apesar das mordomias oferecidas.

Em um dos encontros com jovens universitários mostrados no documentário, Michelle é questionada sobre a possibilidade de retomar a vida que tinha antes de ser primeira-dama. Entretanto, segundo ela, não é possível voltar a ser aquela pessoa e que a busca dela agora é por uma nova história a partir das vivências que teve.

As reuniões nas universidades também serviam para que Michelle pudesse encorajar os jovens que a tem como um espelho. Talvez aqui as maiores lições trazidas pelo documentário: ainda na escola, não aceitou a conclusão de sua orientadora, que não via nela capacidade suficiente para seguir os passos do irmão e estudar na Universidade Princeton. Como mulher negra, afirma não se deixar ser “invisível”, como a sociedade muitas vezes impõe. Mesmo diante de todo o glamour da fama pós Casa Branca mostrado na trama, sustenta presença do racismo e não deixa de lembrar que vem de uma família com antepassados que foram escravizados.

No seu Instagram, ela escreveu (em tradução livre):

“Este documentário conta a minha história, desde a minha infância na zona sul de Chicago, até à minha vida atual – e celebra as histórias de tantas pessoas que conheci pelo caminho. O meu percurso ensinou-se que, se ficarmos abertos – e se partilharmos aquilo que é importante para nós e ouvirmos cuidadosamente aquilo que os outros têm para partilhar das suas vidas – encontraremos a nossa força e a nossa comunidade."
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