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Ministro da Defesa e comandantes das Forças Armadas pedem para PGR investigar Gilmar Mendes

O ministro do STF afirmou que o Exército se associou a um "genocídio", em referência à atuação de militares no Ministério da Saúde durante a pandemia do novo coronavírus.

Estadão Conteúdos/Gazeta do Povo
por  Estadão Conteúdos/Gazeta do Povo
13/07/2020 22:15 – atualizado há 3 anos
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O ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e os comandantes das Forças Armadas anunciaram nesta segunda-feira (13) que vão encaminhar uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a fala do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a participação dos militares brasileiros no "genocídio" da Covid-19, segundo o jornal Gazeta do Povo. 

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

No sábado (11), Gilmar Mendes afirmou que o Exército se associou a um "genocídio", em referência à atuação de militares no Ministério da Saúde durante a pandemia do novo coronavírus. O ministro interino da pasta, Eduardo Pazuello, é general e militar da ativa.

"Comentários dessa natureza, completamente afastados dos fatos, causam indignação. Trata-se de uma acusação grave, além de infundada, irresponsável e sobretudo leviana. O ataque gratuito a instituições de Estado não fortalece a democracia", diz a nota da Defesa divulgada nesta segunda-feira.

No texto, Fernando Azevedo e os comandantes das três Forças destacam que genocídio é um "crime gravíssimo" e que "naturalmente, é de pleno conhecimento de um jurista" como Gilmar Mendes. "Na atual pandemia, as Forças Armadas, incluindo a Marinha, o Exército e a Força Aérea, estão completamente empenhadas justamente em preservar vidas. Informamos que o MD [Ministério da Defesa] encaminhará representação ao Procurador-Geral da República (PGR) para a adoção das medidas cabíveis."

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