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Divulgação
Ciência

Navio encalhado em São Francisco do Sul ainda não tem prazo para ser retirado

Grupo de técnicos está elaborando um plano de resgate da embarcação

Diário Catarinense
por  Diário Catarinense
05/03/2020 17:22 – atualizado há 3 anos
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O navio graneleiro Aeolian Grace (bandeira do Chipre), que encalhou na madrugada da última quarta-feira (4) na laje de pedra do Porto de São Francisco do Sul, continua no local estabilizado na posição por dois rebocadores. Segundo a unidade portuária, ainda não há previsão para a retirada da embarcação.

Segundo a Capitania dos Portos de Santa Catarina, a ideia inicial era de realizar a manobra de desencalhe com a puxada do navio por rebocadores. No entanto, a hipótese foi descartada por causa do risco de estragar o tanque de óleo, podendo provocar poluição hídrica.

Diante disso, o salvamento deverá ocorrer por uma empresa especializada que deverá ser contratada pelo armador do navio. Nesta quinta-feira (5), um grupo formado por técnicos especializados elabora um plano de resgate do navio, conforme determina a legislação estabelecida pela Marinha do Brasil. Apenas após a conclusão desses estudos será possível prever o prazo para a retirada do navio.

A Marinha do Brasil determinou, por segurança, que um prático permaneça a bordo do navio. Segundo a Capitania dos Portos, não houve nenhuma poluição hídrica por causa do encalhe. A embarcação havia acabado de ser carregada com 65.804 toneladas de soja no Porto de São Francisco do Sul e encalhou quando estava realizando uma manobra de desatracação, a cerca de 500 metros do porto.

Manobras precisam ser avaliadas e autorizadas

Devido ao fato do navio ter encalhado fora do canal de acesso ao Porto de São Francisco do Sul, até o momento não houve o fechamento oficial da unidade. No entanto, qualquer manobra deverá ser avaliada pela praticagem e autorizada pela Capitania dos Portos.

Segundo a administração portuária, por volta das 13h45 desta quinta-feira, um iniciou a manobra para descarregamento de aproximadamente 5 mil toneladas de óleo vegetal. Foi o primeiro navio a realizar esse processo desde o encalhe do navio.

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