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Saúde

Pandemia dá sinais de desaceleração no Norte, Nordeste e Sudeste, mas segue avançando no Sul e Centro-Oeste

Região sul teve um aumento de 11% no percentual de variação que foi observado também nos óbitos.

Agência do Rádio
por  Agência do Rádio
06/08/2020 15:03 – atualizado há 3 anos
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A pandemia da Covid-19 apresentou sinais de desaceleração em três regiões brasileiras na última semana epidemiológica. Segundo dados oficiais do governo federal, na região Norte, houve redução de 16% nos diagnósticos e 39% nos óbitos. No período de uma semana, a média diária de casos na região caiu de 4.822 para 4.029.

Os estados do Nordeste também apresentaram queda nos números da Covid-19. Os casos confirmados tiveram redução de 3% e os óbitos de 11%. Situação semelhante foi observada na região Sudeste. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo registraram diminuição de 3% nos diagnósticos e de 8% nas mortes em decorrência da infecção pelo coronavírus.

O sinal de melhora, no entanto, não se aplica às outras duas regiões brasileiras. Os números no Sul do país continuam crescendo. A média diária de casos confirmados no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina subiu de 5.588 para 6.181 nas duas últimas semanas, aumento de 11% - percentual de variação que foi observado também nos óbitos. A Covid-19 também avançou no Centro-Oeste. Aumento de 2% nos registros confirmados e 8% nas mortes.

Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, a sazonalidade tem influência direta nos diferentes números registrados nas cinco regiões brasileiras. Para Medeiros, o balanço epidemiológico dividido por região é fundamental para o entendimento do comportamento da pandemia em território brasileiro.

“Nas últimas quatro, cinco semanas, você tem as regiões Norte e Nordeste com redução nos números relacionados às hospitalizações e aos óbitos, enquanto que na região Sul há crescimento desses dados devido claramente à sazonalidade que estamos vivendo. Quando a gente fala de Brasil, o dado do país como um todo é extremamente importante, mas é fundamental avaliarmos o comportamento da doença e dos óbitos por região, por estado, porque aí verificamos a mudança”, afirmou Medeiros.

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