A Polícia Federal concluiu que Adélio Bispo agiu sozinho no ataque a Jair Bolsonaro na campanha eleitoral em 2018. A informação consta do segundo inquérito sobre o caso apresentado pela corporação nesta quinta-feira (14).
De acordo com o portal G1, no relatório entregue ao juiz do caso, a investigação aponta que Adélio "atuou sozinho, por iniciativa própria, tendo sido responsável pelo planejamento e por sua execução, não contando, a qualquer tempo, com o apoio de terceiros.
Este é o segundo inquérito instaurado para apurar o atentado ocorrido em 6 de setembro, durante um ato de campanha presidencial de Bolsonaro, no centro da cidade mineira. No âmbito do primeiro inquérito, a PF concluiu que o autor da facada agiu sozinho, por motivação política.
Documentos e equipamentos pertencentes a Adélio Bispo, tais como aparelhos celulares e computadores, foram analisados à procura de indícios que ajudassem os investigadores a refazer o planejamento do ataque. Além disso, dezenas de testemunhas foram ouvidas e diligências autorizadas pela Justiça cumpridas.
Indiciado pela prática de atentado pessoal por inconformismo político (crime previsto na Lei de Segurança Nacional), Adélio Bispo chegou a ser encarcerado no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande. Diagnosticado com transtorno delirante persistente, foi posteriormente transferido para o Hospital Psiquiátrico de Custódia Jorge Vaz, em Barbacena (MG), onde se encontra atualmente.