A partir desta quarta-feira (01), produtores rurais podem contratar o Plano Safra 2020/2021. Lançado em 17 de junho, pelo Governo Federal, o plano contará com R$ 236,3 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional, um aumento de R$ 13,5 bilhões em relação ao plano anterior. Do total, R$ 179,38 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização (5,9% acima do valor da safra passada) e R$ 56,92 bilhões serão para investimentos em infraestrutura (aumento de 6,6%).
A Cresol Sicoper operacionalizou, até o momento do Plano Safra vigente, um montante de R$ 606 milhões em operações de custeio e investimento. Para o novo Plano Safra, a cooperativa almeja liberar R$ 876 milhões, um crescimento de 44,55% no volume de recursos a serem disponibilizados aos cerca de 130 mil cooperados.
O diretor comercial da Central Cresol Sicoper e diretor-presidente da Cresol Erechim, Ivonir Todero, descreve que o novo Plano Safra apresenta um aumento nos recursos e redução nas taxas de juros, o que é muito importante para o segmento rural poder desenvolver, cada vez mais, o seu trabalho. “Não tenho dúvidas que o agro e a agricultura familiar tem um papel muito importante e contribuem diretamente na economia brasileira, bem como na geração de alimentos para o país e o mundo. Onde nós temos uma agricultura familiar e o agronegócio forte nos municípios, tenho certeza que a economia local é muito mais desenvolvida na geração de emprego, de renda ou de comercialização”, pondera Todero.
A Cresol Erechim, uma das cooperativas de crédito interligadas à Central Cresol Sicoper, estima repassar R$ 22 milhões de investimentos no novo Plano Safra, um acréscimo de 40% se comparado com a safra que está encerrando, quando foram liberados R$ 15.646.27,67. Para o custeio, o valor deve chegar a R$ 46,1 milhões. Na safra de 2019/2020 o valor foi de R$ 36,5 milhões.
Todero ainda salienta que os recursos vão garantir tanto a produção quanto a comercialização dos produtos. “A linha também permite melhoria na infraestrutura, podendo garantir uma produção e comercialização maior, melhorando a qualidade de vida dos agricultores. O agro é peça-chave para que a economia brasileira se desenvolva cada vez mais e garanta a produção de alimentos e o desenvolvimento do país”, finaliza.