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Segurança

Polícia afirma que médica sequestrada em Erechim foi libertada sem pagamento de resgate

Três pessoas, sendo um vigilante de banco, uma dona de casa e um taxista foram presos por estar diretamente envolvidos no sequestro.

Leandro Vesoloski/Rádio Uirapuru
por  Leandro Vesoloski/Rádio Uirapuru
22/10/2020 10:13 – atualizado há 3 anos
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O drama da família da médica ginecologista Tamires Gemelli da Silva Mignoni sequestrada em Erechim na última sexta-feira, 16, teve fim na noite desta quarta-feira, 21, no Paraná.

Era por volta das 23h30 min quando o prefeito de Laranjeiras do Sul que é pai de Tamires postou em seu facebook uma foto da filha informando que ela havia sido libertada.

"Valeram as orações. A Tamires acaba de ser libertada pelos grupos DEIC e TIGRE. Nossa menina está voltando pra casa” escreveu Berto Silva.

Tamires Gemelli da Silva Mignoni que é filha do prefeito da cidade de Laranjeiras do Sul no estado do Paraná foi raptada na sexta-feira, 16, por volta das 12h30min, após ser abordada quando entrava em seu veículo no momento que saia do trabalho na Unidade Básica de Saúde do Bairro Aldo Arioli em Erechim.

Inicialmente a investigação do caso ficou sob responsabilidade da Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas (DRACO) que é coordenada pelo delegado Gustavo Ceccon. No sábado, 17, equipes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) chegaram a região de Erechim para auxiliar nas investigações sobre o desaparecimento da médica Tamires Gemelli da Silva Mignoni.

Pedido de resgate

Ainda no final de semana um radialista paranaense que é irmão de Berto Silva declarou a um site local que os sequestradores haviam feito contato e solicitado o valor de R$ 2 milhões como resgate. A informação foi negada pelo prefeito de Laranjeiras do Sul em nota divulgada a imprensa. O prefeito de Laranjeiras do Sul disse também que não é verídica a informação do pedido de R$ 2 milhões de resgate pela filha. “Não confirma essa notícia que espalharam de que sequestradores teriam pedido recompensa para libertar Tamires”.

A libertação da refém

Na noite desta quarta-feira, 21, uma ação de policias do DEIC do RS e do Grupo Tigre na cidade de Cantagalo, distante 30 quilômetros de Laranjeiras do Sul, no Centro-Oeste do Paraná, deu fim no sequestro da médica Tamires Gemelli da Silva Mignoni, raptada em Erechim na última sexta-feira(16).

Segundo informações da polícia civil, três pessoas, sendo uma mulher e dois homens que estão diretamente envolvidos no sequestro foram detidos. Todos são paranaenses. Ao ser resgatada Tamires foi encontrada em bom estado de saúde e sem ferimentos.

A médica foi levada para Laranjeiras do Sul onde um comboio de viaturas policiais foi recepcionado por um grande grupo de pessoas que aguardava em frente a residência onde Berto Silva mora.

Um abraço emocionado no pai e no marido marcou o reencontro com a família.

A Chefe de polícia do Estado, delegada Nadine Anflor concedeu entrevista coletiva juntamente com o delegado Sander Cajal, diretor do DEIC, na manhã de hoje em Porto Alegre.

Na coletiva a delegada afirmou que os sequestradores saíram de Erechim com a refém e seguiram rumo a Itá, passando por Chapecó e finalmente chegaram ao cativeiro em Cantagalo.

Nadine Anflor afirmou que três pessoas, sendo um vigilante de banco, uma dona de casa e um taxista foram presos por estar diretamente envolvidos no sequestro.

Resgate e cativeiro

Nadine Anflor e Sander Cajal confirmaram que os sequestradores fizeram três contatos com a família e que o pedido de resgate foi de R$ 2 milhões, informação que havia sido negada em nota oficial pelo pai da médica.

A delegada afirmou que Tamires foi liberada sem que o valor fosse pago aos sequestradores.

Prova de vida

Segundo afirmação dos delegados, Tamires Mignoni chegou a falar com o pai em determinado momento do sequestro e afirmou que foi bem tratada, tinha água e comida, banheiro individual e que não foi molestada física ou emocionalmente.

Nadine enfatizou que a integração entre as polícias foi fundamental para o desfecho da ocorrência e valorizou o trabalho de inteligência das polícias.

Um quarto suspeito de envolvimento no crime ainda é procurado pela polícia.


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