O policial militar JefersonLuiz Esmeraldino, de 32 anos, baleado durante o assaltoao Banco do Brasil em Criciúma namadrugada de 1º de dezembro, voltou a apresentar um quadro grave desaúde e corre risco de sofrer danos neurológicos, informou aPolicia Militar nesta quarta-feira (16). Ele segue internado naUnidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São João Batista.
O soldado chegouapresentar melhora e a respirarsem a ajuda de aparelhoshá uma semana, mas voltou a ter picos febris e, segundo boletim daPM, "segue inspirando cuidados intensivos e difícildescontinuidade da ventilação mecânica". A nota divulgadapela PM ainda diz que o "cenário é de gravidade" emrelação à saúde do policial militar.
Comandante da 6ª Região de PolíciaMilitar de Santa Catarina, coronel Evandro de Andrade Fraga, disseque os primeiros dias de recuperação do soldado foram de muitootimismo, devido ao grave ferimento que sofreu. No entanto, aestabilidade apresentada por Esmeraldino na primeira semana após serbaleado, estava vinculada à sedação e à ventilação mecânica.
O militar foi atingido noabdômen em um confronto com o comboio que havia atacado a sede do 9ºBatalhão da Polícia Militar de Criciúma durante o assalto quasecinematográfico que abalou o estado catarinense no início destemês. A viatura que Esmeraldino estava seguia até a agênciabancária para averiguar um disparo de alarme, quando soube do ataqueao quartel e retornou.
Jeferson realizou três cirurgias noabdômen. Natural de Tubarão, o PM atua na 3ª Companhia na área do9º BPM, e entrou para a corporação em 2016.