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Segurança

Presidente do STJ concede prisão domiciliar a Queiroz e mulher

Advogados do ex-assessor citaram o estado de saúde de Queiroz para pedir sua soltura. O ex-assessor passou por cirurgias e por tratamento de um câncer.

CNN Brasil
por  CNN Brasil
09/07/2020 17:03 – atualizado há 3 anos
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O presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro João Otávio de Noronha, concedeu prisão domiciliar nesta quinta-feira (9) a Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), e sua mulher, Márcia Oliveira de Aguiar.

Queiroz cumpre prisão preventiva no complexo penitenciário de Bangu, no Rio, desde o dia 18 de junho por ordem da Justiça fluminense. Márcia também teve a prisão decretada na mesma decisão, e é considerada foragida da Justiça.

Queiroz terá que usar tornozeleira eletrônica e não poderá ter contato com outras pessoas citadas na investigação sobre o suposto esquema de "rachadinha" que ele comandaria no gabinete de Flávio Bolsonaro quando este era deputado estadual na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro).

Divulgação/Polícia Civil

Dias depois da prisão de Queiroz, ainda em junho, os analistas da CNN Caio Junqueira e Thais Arbex noticiaram que aliados do senador Flávio Bolsonaro apostavam no STJ como o local para barrar as investigações contra ele e para soltar Queiroz, devido à boa relação do presidente Jair Bolsonaro com Noronha.

A defesa de Queiroz havia entrado com um pedido de habeas corpus -- ou seja, pediu a soltura do ex-assessor parlamentar. O ministro Noronha concedeu o pedido em parte ao ordenar a prisão domiciliar.

O pedido de habeas corpus de Queiroz já havia sido negado no Tribunal de Justiça do Rio. A defesa do ex-assessor então recorreu ao STJ e, como o poder Judiciário está em recesso, coube ao presidente da Corte julgar o caso.

Os advogados do ex-assessor citaram o estado de saúde de Queiroz para pedir sua soltura. O ex-assessor passou por cirurgias e por tratamento de um câncer.

Queiroz foi preso em Atibaia, no interior de São Paulo, em um imóvel do advogado Frederick Wassef, que naquele momento trabalhava para a família Bolsonaro.

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