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Agro

Secretaria da Agricultura do RS divulga novo relatório de monitoramento de surto de gafanhotos

Diversos relatos de ocorrências dos insetos têm sido recebidos pelo Departamento de Defesa Agropecuária da SEAPDR.

Assessoria/SEAPDR
por  Assessoria/SEAPDR
21/12/2020 23:58 – atualizado há 3 anos
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A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) permanece monitorando ocorrências de gafanhotos no Rio Grande do Sul e divulgou, nesta segunda-feira (21), mais um relatório. Diversos relatos de ocorrências dos insetos têm sido recebidos pelo Departamento de Defesa Agropecuária da SEAPDR. Os fiscais estaduais agropecuários realizam diligências nas ocorrências e concentram o monitoramento na área de maior verificação do surto, na divisa entre os municípios de Santo Augusto, São Valério do Sul e arredores.

Contudo, segundo o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapdr, Ricardo Felicetti, diversas informações de “avistamentos” de gafanhotos estão sendo recebidas. “Em geral a espécie predominante das ocorrências é Chromacris speciosa, o gafanhoto-soldado, de coloração preta com manchas vermelhas quando jovem, evoluindo para verde camuflado quando adulto”.

Gafanhotos da espécie Chromacris speciosa. Foto:Divulgação/SEAPDR

Felicetti conta que outras espécies do gênero Sinipta, de ocorrência em pastos naturais, e do gênero Zoniopoda também foram observadas. Conforme ele, essas espécies alimentam-se de vegetação nativa e plantas espontâneas e daninhas, com baixo risco de danos à produção agrícola.

“A SEAPDR esclarece que estas espécies são nativas, de ocorrência comum no RS e não estão manifestando comportamento de praga agrícola, com ocorrências sem danos às plantas cultivadas e lavouras comerciais”, afirma Felicetti. A orientação inclusive é de não realizar o controle, tendo em vista que estas espécies desempenham função ecológica no meio ambiente e eventuais supressões possibilitariam desequilíbrio local e efeitos adversos ao meio ambiente e na contenção de pragas agrícolas proporcionada pelo mesmo.

“Havendo observação de ocorrências com expressivas populações com danos às lavouras e plantas cultivadas, deve-se providenciar a comunicação imediata à SEAPDR”, alerta o engenheiro agrônomo.

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