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Economia

Transportadoras de Santa Catarina têm 42,8% de queda no volume de cargas

Região Oeste sente os reflexos da pandemia mas, mesmo diante de dificuldades, resiste para manter o setor ativo

Oeste Mais
por  Oeste Mais
16/04/2020 13:25 – atualizado há 3 anos
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Santa Catarina é o quinto estado que  mais apresentou queda no volume de carga transportada no Brasil durante a quarentena. Ao todo, segundo pesquisa da NTC&Logística, acumulou 42,8% de redução em quatro semanas de isolamento e medidas restritivas.

No ranking brasileiro, Santa Catarina fica atrás da Bahia (-55,8%), Mato Grosso do Sul (-55,7%), Pernambuco (-55%) e Pará (-54,4%). Além disso, o volume de cargas internacionais também caiu 56,7% no Brasil.

Dados gerais apontam que a variação total de queda do volume de cargas transportada somou -43,9%, para um total de 87% de empresas que apresentaram queda. Em um comparativo, na primeira semana foram -26,1% para 66% de empresas; segunda semana, -26,9% para 71% das empresas; e terceira semana, -38,7% para 82% das empresas. Ao segmentar por tipos de carga transportada, a pesquisa aponta redução de 46,28% nas cargas fracionadas e -41,84% na lotação.

O presidente da Fetrancesc (Federação das Empresas do Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina), Ari Rabaiolli, acredita que o percentual de queda no volume de carga transportada no estado seja muito maior, já que Santa Catarina foi um dos primeiros estados a terem medidas restritivas em virtude do isolamento.

Para o presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio, a situação preocupa, principalmente porque a cada semana os prejuízos ao setor aumentam. Ele entende ser preciso “criatividade, capacidade de pensar à frente e disposição para se reinventar neste momento de incertezas”, sobretudo após a quarentena. “Somente assim enxergamos uma luz no fim do túnel para não pararmos nossas atividades, porque se o transporte parar, o Brasil não suportará”.

Oeste no mesmo ritmo

A exemplo do estado e país, no Oeste ouve acentuada queda no volume de cargas. “Isso traz grande preocupação”, diz o presidente do Sitran (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística) de Chapecó, Deneraci Perin. O grande Oeste possui uma das maiores concentrações de caminhões do Sul do Brasil, com expressivo número de empresas do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), parcialmente afetadas pelas medidas de combate ao coronavírus.

Perin justifica que um dos principais motivos da redução de cargas é o “fechamento” do estado de São Paulo, principal centro consumidor do país. A região tem na agroindústria a mais forte base da economia e as empresas do TRC são responsáveis por levar os produtos industrializados aos grandes centros do país, “principalmente São Paulo”, reforça. Apesar do quadro nebuloso, as empresas de Chapecó e região mantém a resistência como fator decisivo ao desenvolvimento da atividade, evitando prejuízo ao abastecimento da população.

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