Qassem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária do Irã e um dos homens mais poderosos do país, morreu em um ataque aéreo dos Estados Unidos nesta quinta-feira (2) em Bagdá.
O Pentágono confirmou o bombardeio e disse que a ordem partiu do presidente Donald Trump. Em nota, o órgão culpou Soleimani por mortes de americanos no Oriente Médio e afirmou que o objetivo foi deter planos de futuros ataques iranianos (leia a íntegra mais abaixo).
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, postou uma bandeira americana em uma rede social. Ele não falou sobre o episódio.
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, disse nesta sexta-feira (3) que a morte de Qassem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária e também um dos homens mais poderosos do país, dobraria a motivação da resistência contra os Estados Unidos e Israel.
“Todos os inimigos devem saber que a jihad de resistência continuará com uma motivação dobrada, e uma vitória definitiva aguarda os combatentes na guerra santa”, disse Khamenei em comunicado divulgado pela TV, no qual pediu três dias de luto nacional.
O presidente iraniano Hassan Rouhani disse que agora o país estará mais determinado a resistir aos EUA e prevê vingança.
"O martírio de Soleimani tornará o Irã mais decisivo para resistir ao expansionismo americano e defender nossos valores islâmicos. Sem dúvida, o Irã e outros países que buscam a liberdade na região se vingarão", afirmou Rouhani.
Soleimani morreu durante ataque aéreo dos EUA em Bagdá, no Iraque, na quinta (2). O Pentágono informou que o bombardeio tinha mesmo a missão de matar o general iraniano e foi uma ordem do presidente Donald Trump.