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Segurança

Justiça mantém condenação de Leandro Boldrini

A análise dos recursos foi realizada em sessão virtual iniciada em 23 de fevereiro e encerrada na quinta-feira (29).

O Sul
por  O Sul
01/03/2024 21:20 – atualizado há 1 minuto
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A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) negou recurso da defesa de Leandro Boldrini, mantendo a condenação dele em um segundo júri realizado em março de 2023. A defesa do réu alegava ocorrência de nulidades no julgamento. A análise dos recursos foi realizada em sessão virtual iniciada em 23 de fevereiro e encerrada na quinta-feira (29).

Foto: Divulgação/TJ-RS

Na sentença proferida há quase dois anos, o pai do menino Bernardo havia sido condenado a uma pena de 31 anos e oito meses de prisão pelo homicídio do filho no ano de 2014 em Três Passos, no Noroeste do Estado.

A promotora de Justiça Lúcia Helena Callegari, que atuou neste segundo júri, ressalta que: “o julgamento anterior transcorreu de forma regular, sem nenhum problema, e o TJ-RS confirmou a decisão. Nós precisamos dar um final a este processo que se arrasta por tempo demasiado. Foi mantida a responsabilidade de Leandro Boldrini no assassinato do filho. Justiça feita e sociedade, neste caso, sai engrandecida”.

Julgamentos anteriores

O segundo julgamento foi realizado porque o primeiro, ocorrido em 2019, foi anulado no final de 2021, quando a Justiça considerou que houve quebra da paridade de armas (ou seja, igualdade de tratamento entre as partes do processo) durante o interrogatório do réu. Há quase cinco anos, Boldrini havia sido condenado a 33 anos e oito meses de prisão – 30 anos e oito meses por homicídio, dois anos por ocultação de cadáver e um ano por falsidade ideológica.

Também foram condenados: Graciele Ugulini (34 anos e sete meses de reclusão), madrasta de Bernardo, e ainda Edelvania Wirganovicz (22 anos e dez meses) e Evandro Wirganovicz (nove anos e seis meses).

Entenda

O jovem Bernardo Boldrini desapareceu em 4 de abril de 2014, na cidade de Três Passos. Seu corpo foi encontrado dez dias depois, em uma cova vertical às margens de um rio, em Frederico Westphalen.

O pai e a madrasta da criança, Graciele Ugulini, foram presos com a suspeita de ser o mentor intelectual e a executora do crime, respectivamente. O casal teve ajuda da amiga de Graciele, a Edelvania Wirganovicz. O irmão de Edelvania, Evandro Wirganovicz, também foi preso, dias depois, suspeito de ser a pessoa que preparou a cova onde o menino foi enterrado.

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