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Hospinorte promove treinamento sobre Acidente Vascular Cerebral

O AVC é a segunda causa de mortalidade no Brasil

Por Maria Lúcia Carraro Smaniotto Publicado em 26/10/2022 18:02 - Atualizado em 31/07/2024 09:20

A Associação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Norte do Estado do RS – Hospinorte – promoveu, na manhã desta segunda-feira, 24, um treinamento sobre Acidente Vascular Cerebral (AVC), conhecido como derrame. A capacitação foi ministrada pelo médico Leonardo Urmann, do Hospital de Caridade de Erechim, e foram abordados os principais conceitos relacionados a Acidente Vascular Encefálico, identificação do AVC Isquêmico ou Hemorrágico e o delineamento – do reconhecimento ao tratamento e monitoramento. Participaram enfermeiros e técnicos de enfermagem dos hospitais associados da Hospinorte. O evento teve duração de mais de duas horas.

Segundo o médico, o AVC é a interrupção do fluxo sanguíneo cerebral que gera déficit neurológico. Conforme falou, é a segunda causa de mortalidade no Brasil; 400 mil novos casos por ano no país; um a cada seis segundo no mundo. É a principal doença incapacitante, sendo que de acordo com dados estatísticos 70% não volta ao trabalho e 50% dependem de outra pessoa no dia a dia.

Dr. Leonardo apresentou a classificação de AVE isquêmico, onde 80% dos casos são resultado de trombose ou êmbolo. Já o AVE hemorrágico é o que resulta em maior mortalidade.

Conforme explica, um Acidente Vascular Cerebral (AVC) é sempre uma emergência médica e muitas vezes é a família que nota os primeiros sinais de que algo diferente está acontecendo. A rapidez no atendimento a quem teve um AVC é um dos principais determinantes de como evoluirá o quadro. “É uma corrida contra o tempo para se recuperar um paciente com sinais de AVC. As primeiras três a quatro horas após o AVC são as mais importantes, para estabilizar o quadro e evitar sequelas”, explica o médico.

O Dr. Leonardo apresentou um delineamento com cinco fases, explicando cada uma: reconhecimento, protocolo AVC, tomografia computadorizada, tratamento e monitoramento/admissão. Um treinamento que pode salvar muitas vidas, pois é importante o reconhecimento imediato da doença, o que, na sua avaliação, não é tão fácil, pois pode ser confundido com outras doenças.

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