Chuva avança com previsão de evento extremo de precipitação que trará novas enchentes ao sul do Brasil

O tempo já começou a mudar nesta quinta em algumas áreas com chuva em diferentes pontos do Paraná e do Nordeste de Santa Catarina, mas a MetSul Meteorologia prevê em número muito maior de localidades do Sul do Brasil a partir desta sexta-feira, dando início a um evento de chuva extrema na região. A instabilidade nesta sexta será maior nos estados de Santa Catarina e do Paraná, onde chove em muitas cidades e com forte intensidade em alguns pontos, especialmente da tarde para a noite. Haverá cidades em que o sol aparece de manhã e chove na segunda metade do dia.

No Rio Grande do Sul, o sol aparece em todo o estado nesta sexta-feira, mas o tempo não vai estar firme durante todo o dia. Isso porque as áreas de instabilidade que se formam sobre o Sul do Brasil trarão aumento de nuvens e chuva para parte do território gaúcho. A chuva ingressa no estado pelo Norte na segunda metade do dia e até o fim dessa sexta-feira alcança pontos do Centro gaúcho e mesmo setores isolados da Metade Sul. Mais ao Sul e ao Oeste do Rio Grande do Sul não há expectativa de chuva durante esta sexta.

O dia começa frio para o fim de outubro no Rio Grande do Sul, mas será agradável.

A MetSul Meteorologia reforça o seu alerta para um evento muito grave de chuva no Sul do Brasil nestes últimos dias de outubro e no começo de novembro. Os acumulados de chuva devem ser extraordinariamente altos em algumas áreas com marcas excessivas em uma extensa zona cobrindo os três estados do Sul. A chuva trará alagamentos, inundações, enchentes, quedas de barreiras e deslizamentos de terra.

Os estados de Santa Catarina e do Paraná serão os mais afetados neste evento de chuva extrema com acumulados de precipitação em muitas cidades de 150 mm a 300 mm, mas com marcas isoladamente superiores que podem atingir valores tão excepcionais como 400 mm a 500 mm nos próximos dez dias. O Rio Grande do Sul será o estado da Região Sul menos afetado neste evento de chuva extrema. A maioria das regiões gaúchas não terá volumes excessivos, mas isso não significa que todo o estado estará livre de riscos. Os volumes podem ser excessivos a extremos no Norte do estado, em particular no Médio e no Alto Uruguai.