Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Cidade

Secretaria de Desenvolvimento Urbano discute cultura de resiliência e prevenção de desastres com técnicos da Seclimas

As equipes da Sedur são responsáveis pelo desenvolvimento do Programa RS Resiliente.

Ascom Sedur
por  Ascom Sedur
24/05/2024 21:03 – atualizado há 2 minutos
Continua depois da publicidadePublicidade

Buscando aprender com outras experiências de prevenção a desastres, as arquitetas da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedur) reuniram-se, na quinta-feira (23/5), com a equipe da Secretaria Municipal do Clima, Meio Ambiente e Sustentabilidade de Campinas – SP (Seclimas). Inspirada pelas soluções mais recentes em resiliência e estrutura verde, a Sedur vem trabalhando no Programa RS Resiliente, com o objetivo de fortalecer e orientar os municípios gaúchos no desenvolvimento da cultura de resiliência e na redução do risco de desastres.

- Foto: Divulgação Sedur

Ainda em fase de elaboração, o projeto tem como uma de suas ações o incentivo à adoção de Soluções Baseadas na Natureza (SbN), aliado aos sistemas tradicionais de proteção contra cheias. A Seclimas é reconhecida como o 1° Centro de Resiliência do Brasil, pelo Comitê de Coordenação Global da Iniciativa Construindo Cidades Resilientes e Escritório das Nações Unidas para Redução de Desastres.

A conversa ocorreu com a participação da assessora técnica, Angela Guirao, e do engenheiro ambiental, Gabriel Neves, da Seclimas, juntamente com as arquitetas da Sedur, Isabel Thees, Isabel Coutinho e Flávia Monteiro.

Na oportunidade, os técnicos da Seclimas contaram um pouco sobre o planejamento ambiental da cidade, em especial sobre o Plano do Verde, Plano de Recursos Hídricos e Plano Local de Ação Climática (que em breve será publicado), bem como sobre os Programas de Parques Lineares e do Reconecta RMC.

A diretora de Planejamento Urbano e Metropolitano da Sedur, Tassiele Francescon, destacou que a equipe técnica da secretaria atuou diretamente, in loco, nas enchentes de setembro de 2023 no Vale do Taquari, desenvolvendo planos de conjunto habitacionais e projetos de intervenção urbana em locais que não podem mais ser habitados.

Neste ano, a mesma equipe, com a mesma proposição de projetos, está atendendo o Estado inteiro, conseguindo, assim, dimensionar o impacto da enchente de 2024. "Os projetos que vinham sendo desenvolvidos pela equipe técnica e que foram apresentados no Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) 2024 tomaram uma proporção muito maior em termos de bacias e de soluções para mitigar impactos locais. Por isso, a busca de referências, como a da cidade de Campinas, é importante para a efetividade do projeto", ressaltou Francescon.

Além disso, a diretora reforçou a necessidade de um planejamento urbano ordenado, pensando em novos eventos, por meio da revisão ou construção de Planos Diretores de Desenvolvimento Urbano para as cidades mais atingidas. Esse processo é considerado essencial para que a população e o poder público consigam mapear os locais seguros para a cidade se desenvolver.

Na ocasião, a Seclimas também apresentou o estudo realizado em parceria com a WRI Brasil "Estratégia municipal multiescalar para adoção de Soluções Baseadas na Natureza (SbN) para a cidade de Campinas" e as iniciativas de implementação de SbN no município, como parques lineares, jardins de chuva e passagens de fauna.


PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE