Oito municípios gaúchos já enviaram documentação à Defesa Civil informando que decretaram situação de emergência devido ao tempo seco e à pouca chuva registrada desde o final de 2019 no Estado.
A iniciativa das prefeituras visa a facilitar o recebimento de recursos e também amenizar os problemas dos agricultores, ajudando também a renegociação de dívidas. A informação é da Rádio GaúchaZH.
As cidades que decretaram emergência são: Chuvisca, Camaquã e Cerro Grande do Sul (Sul), Pantano Grande, Sinimbu e Venâncio Aires (Vale do Rio Pardo), Boqueirão do Leão (Vale do Taquari) e Maquiné (Litoral Norte). Ainda falta o reconhecimento da situação pelo Estado e a homologação, parte que costuma demorar mais no processo e que depende do governo federal.
Há informações de outras cidades que também já decretaram situação de emergência, mas a documentação ainda não consta na contagem da Defesa Civil.
O prefeito de Camaquã, Ivo Ferreira de Lima (PSDB), afirma que um cálculo feito pela Emater estima prejuízo superior a R$ 70 milhões nas lavouras do município, especialmente no tabaco, milho, soja e feijão. Não entra na conta aquilo que está plantado e não irá se desenvolver devido à pouca água.
Na área rural de Camaquã, poços artesianos secaram e as comunidades estão desabastecidas, obrigando moradores a buscar água em áreas distantes. Situação semelhante é registrada em Cerro Grande do Sul, onde reservatórios estão sendo levados pelas autoridades até áreas afastadas.