Segurança
Acusada de matar grávida para roubar bebê em Canelinha vai a júri popular
Pela primeira vez após 1 ano e 3 meses do crime brutal, Rozalba Maria Grime vai estar frente a frente com testemunhas e familiares da vítima.
Um ano e 3 meses depois do crime brutal que chocou Santa Catarina e o Brasil, a acusada de matar uma jovem grávida para roubar o bebê vai ficar cara a cara pela primeira vez com testemunhas e familiares da vítima, nesta quarta-feira (24).
O crime aconteceu em Canelinha, na Grande Florianópolis, em agosto de 2020. Desde então, a acusada ficou presa preventivamente. Agora, ela vai a júri popular nesta quarta, na Câmara de Vereadores de Tijucas, na Grande Florianópolis.
Para receber o júri, não haverá expediente do Legislativo, e a Polícia Militar deve reforçar a segurança no local. Segundo o tenente Daniel Duering, da Polícia Militar de Tijucas, afirma que o entorno da Câmara de Vereadores será isolada para o público durante o julgamento, para proteger tanto as testemunhas e quem vai compor o júri quanto a acusada. O tático de Balneário Camboriú e o canil também devem prestar apoio.
A previsão é que as 16 testemunhas apontadas sejam ouvidas nesta quarta. O júri começa às 8h, e a expectativa da população é que ainda na quarta se saiba de Rozalba Maria Grime será condenada ou não pelo crime.
Rozalba, de 27 anos, foi pronunciada pelos crimes de feminicídio qualificado por motivo torpe, usando meio cruel, por dissimulação e para encobrir outro crime, no caso o parto forçado e o “roubo” da criança.
Além disso, ela foi denunciada por tentativa de homicídio qualificado do bebê, que foi ferido durante o parto forçado. Ela pode responder ainda por ocultação de cadáver, parto suposto, subtração de incapaz e fraude processual.
A advogada de defesa, Bruna dos Anjos, afirma que a intenção da defesa não é negar a autoria do crime. Além de cumprir um direito de Rozalba, a advogada quer garantir que ela cumpra a pena considerada justa por ela.