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Mundo

África do Sul vigia nova variante do coronavírus com capacidade de mutação duas vezes mais rápida

Atualmente, maioria das infecções no país ocorrem em função da Delta

Rádio Guaiba
por  Rádio Guaiba
30/08/2021 21:32 – atualizado há 2 anos
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Cientistas sul-africanos passaram a vigiar uma nova variante do coronavírus com taxa de mutação pouco habitual e cuja frequência aumentou gradativamente nos últimos meses, informou nesta segunda-feira o Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul (NICD, na sigla em inglês). A variante, conhecida como C.1.2, havia sido apontada, pela primeira vez, na semana passada em um estudo ainda não publicado da Plataforma de Pesquisa, Inovação e Sequenciamento [da província] do Kwazulu-Natal (Krisp).

Foto: NIAID/Divulgação

Enquanto a maioria das infecções por Covid-19 na África do Sul é provocada atualmente pela variante Delta – identificada pela primeira vez na Índia -, a C.1.2 chamou a atenção dos cientistas porque muta quase duas vezes mais rápido do que outras variantes. A C.1.2 já apareceu em todas as províncias sul-africanas, assim como em outras partes do mundo, especialmente na China, nas Ilhas Maurício, na Nova Zelândia e no Reino Unido.

Não é, no entanto, frequente o suficiente para ser qualificada como uma “variante interesse” ou uma “variante preocupante”, como é o caso das variantes Delta (surgida na Índia) e Beta (surgida na África do Sul em 2020).

Os cientistas do NICD asseguraram, nesta segunda-feira, que a C.1.2 não está “presente senão em níveis baixos” e que é muito cedo para determinar a evolução. “Neste nível, não temos dados experimentais para confirmar como reage em termos de sensibilidade aos anticorpos”, explicou Penny Moore, pesquisadora do NICD.

A África do Sul é o país mais afetado do continente africano pela Covid-19, com 2,7 milhões de casos registrados e 81.830 óbitos até agora.

*Com informações da Agência France Presse (AFP)

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