Saúde
Anvisa amplia prazo de validade de vacinas da Pfizer contra o coronavírus
Decisão da agência se aplica à vacina monovalente usada em crianças a partir de seis meses, adolescentes e adultos
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estendeu de 12 meses para 18 meses o prazo de validade das vacinas monovalentes (de primeira geração) contra a Covid-19 produzidas pela Pfizer a partir desta quarta-feira (11).
A decisão inclui lotes de imunizantes usados em crianças a partir de seis meses, adolescentes e adultos. “A aprovação se baseou em novos dados de estudos de estabilidade realizados pela Pfizer e que demonstraram não haver alteração nas especificações de qualidade da vacina no período adicional ao prazo anteriormente autorizado”, argumenta a Anvisa em nota.
Em relação às vacinas que tenham sido fabricadas anteriormente, com prazo de validade de 12 meses, o órgão regulador determinou que a Pfizer precisará solicitar uma autorização excepcional de uso em que comprove a “adequada rastreabilidade dos lotes, de modo que os profissionais de saúde e os indivíduos que recebam a vacina possam prontamente verificar a data correta de validade no momento da sua aplicação”.
Os imunizantes de segunda geração da Pfizer (bivalentes), que protegem também contra subvariantes da Ômicron, não são afetados pela decisão desta quarta-feira. Ainda no término de 2022, o Ministério da Saúde informou detalhes da compra de mais de 60 milhões de vacinas contra a Covid-19 da Pfizer, que atingiram um total de 150 milhões, dos quais 81 milhões já foram entregues no ano passado.
Para 2023, até o segundo trimestre, 69 milhões de doses remanescentes devem ser entregues. Esse número inclui vacinas bivalentes (protegem contra a cepa original e a Ômicron), para pessoas acima de 12 anos, e imunizantes monovalentes (protegem contra a cepa original), para crianças de 6 meses a 11 anos.