Área de concessão da RGE tem mais de 12 mil MWh de energia recuperada pela Distribuidora em 2025

Dados de janeiro a julho deste ano refletem investimentos da distribuidora no combate a irregularidades no consumo de energia.

Por Ascom RGE Publicado em há 9 horas

A RGE recuperou, entre janeiro e julho de 2025, mais de 12 mil MWh de energia desviados ilegalmente nas 381 cidades atendidas pela companhia no Estado. Os resultados foram alcançados mediante investimentos da distribuidora que deverão atingir, até o fim do ano, mais de R$ 31 milhões em tecnologias e operações especiais de combate a fraudes e furtos de energia em toda área de concessão.

A distribuidora, que investe continuamente na detecção e regularização de instalações, vem destinando recursos, neste ano, especialmente em projetos de blindagem de clientes que apresentaram reincidência na prática do furto de energia. Entre as soluções, estão, por exemplo, as caixas blindadas instaladas em residências, que permitem o acesso ao medidor de energia somente aos técnicos da CPFL. Já em clientes industriais, a companhia investiu em conjuntos blindados que externalizam a medição e são equipados com sistema de telemetria.

Outras iniciativas realizadas pela RGE para regularizar 6,5 mil instalações na área de concessão até julho deste ano, foram os investimentos em tecnologias de monitoramento e análise de consumo dos clientes. Um exemplo são os softwares geridos por inteligências artificiais que otimizaram as inspeções realizadas em campo pelas equipes da distribuidora.

“A partir desses investimentos, conseguimos tornar as operações muito mais precisas e recuperar uma quantidade de energia que seria suficiente para abastecer mais de 6 mil residências por ano. Ainda que os desafios sejam muitos, seguimos firmes no combate às ligações clandestinas e à adulteração de medidores, com o compromisso contínuo de entregar energia de qualidade para toda a população”, afirma Victor Rios, gerente de Recuperação de Energia da CPFL.

Riscos e prejuízos para a sociedade


As práticas de furtar ou fraudar energia, além de ilegais, impactam diretamente à toda população. Tais atos sobrecarregam o sistema elétrico, podendo provocar oscilações e interrupções no fornecimento de energia, gerar riscos de curtos-circuitos e, por consequência, eventuais acidentes, até mesmo fatais.

Previstos no Código Penal, com pena que pode variar de um a quatro anos de detenção, as ações de manipular medidores de energia ou realizar ligações diretas à rede de distribuição também geram prejuízos financeiros aos responsáveis pelos crimes, uma vez que pagarão de forma retroativa pelo período em que furtaram energia.

No entanto, as consequências se estendem à toda sociedade. Isso porque, conforme determina a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), as perdas comerciais, como são chamadas as fraudes, são incluídas na tarifa da distribuidora detentora da área de concessão onde ocorreu o crime, no momento das revisões tarifárias, encarecendo a conta de luz para todos.

Apoio da população


Além dos investimentos realizados pela RGE, as denúncias anônimas feitas pela população em toda área atendida pela distribuidora também contribuíram para os resultados expressivos conquistados ao longo dos sete primeiros meses do ano. Ao todo, foram mais de 17 mil denúncias no período. “O apoio da população é um aliado importante no combate às fraudes e furtos de energia. Comunicar a companhia sobre eventuais vizinhos ou comerciantes que estejam praticando tais atos evita acidentes e protege o sistema elétrico, garantindo um fornecimento de energia seguro e de qualidade”, destaca Rios.

As denúncias anônimas podem ser feitas por meio do aplicativo CPFL Energia ou pelo site www.cpfl.com.br/fraude.

Sobre a RGE - A RGE distribui 65% da energia consumida no Rio Grande do Sul, atendendo mais de 3 milhões de clientes em 381 municípios. Maior distribuidora da CPFL Energia em extensão territorial, sua área de concessão abrange 189 mil km², incluindo regiões urbanas e rurais estratégicas.

Seus investimentos impulsionam o desenvolvimento socioeconômico do estado, beneficiando polos turísticos, agrícolas, pecuários e industriais, melhorando a infraestrutura e a qualidade de vida de 7,4 milhões de gaúchos.