Arquivo Histórico Juarez Miguel Illa Font recebe Menção Honrosa do Poder Legislativo por seus 40 anos

No dia 18 de novembro de 2020, o Arquivo Histórico Municipal Juarez Miguel Illa Font completou quatro décadas de serviços prestados a preservação da história de Erechim. Como forma de prestigiar esta data marcante, a Frente Parlamentar Pró-Cultura propôs a realização de uma sessão especial a fim de conceder Menção Honrosa à instituição.

A solenidade ocorreu na última segunda-feira (5), no plenário da Câmara, conduzida pelo presidente em exercício Juares Bernardi (PSB), e contou com a presença do presidente da Frente Parlamentar Pró-Cultura, vereador André Jucoski (PDT), do vice-prefeito Flávio Tirello, do secretário municipal de Cultura, Esporte e Turismo, Neidmar Alves, e do coordenador do arquivo, Henrique Trizotto.

Representando a frente, Jucoski destacou a importância de espaços como o arquivo histórico, que armazenam dados e informações importantes sobre diversos aspectos do município em diferentes épocas. “Os arquivos históricos são indispensáveis para o planejamento, controle, transparência, eficácia e efetividade da Administração Municipal. Afinal de contas, o povo que não preserva sua história não pode sonhar com o futuro”, afirmou o parlamentar.

De acordo com o secretário de Cultura, Esporte e Turismo, a diretriz central da pasta tem sido justamente salientar o aspecto referencial como marco cultural do município. “Sabemos da dificuldade em encontrar e definir quais são os espaços culturais da cidade. A cultura não é constituída somente de práticas artísticas, mas de práticas sociais, encontros, fazeres e saberes, que também são elementos de constituição cultural e de política pública e de engrandecimento desse setor”, ressaltou Neidmar.

Com um acervo de mais de 7 mil fotos e diversos itens históricos, o Arquivo Histórico Juarez Miguel Illa Font foi reconhecido neste ano pelo Conselho Nacional de Arquivos (Conarq) como entidade custodiadora de acervos e arquivos, com missão de resgatar e preservar a memória local. E é justamente esse diálogo com o local que o coordenador do espaço considera fundamental para a continuidade do trabalho de excelência realizado. “O arquivo histórico é de todos e para todos. Ele está disponível e acessível ao nosso povo para que conheça nossa história”, exaltou Trizotto.