Apesar da fase crítica da pandemia durante o mês de
agosto em Santa Catarina, que levou 1.158 vidas, a economia local manteve ritmo de crescimento. A arrecadação total do Estado no período chegou a R$ 2,4 bilhões e cresceu 8,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado. A variação foi semelhante à do mês anterior, quando teve alta de 8%. O ICMS, que é o principal tributo do Estado, registrou crescimento de 8,2% frente ao mesmo mês de 2019, segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda. A publicação é do jornal Diário Catarinense (NSC).
Para o secretário da Fazenda, Paulo Eli, esse crescimento de 8.4% em agosto, parecido com o do mês anterior, confirma a previsão que ele fez de que a economia catarinense teria uma recuperação em forma de U. Ele explica que em março começou a retração e a queda mais acentuada foi nos dois meses subsequentes, em abril e maio. Em junho, embora o Estado tenha registrado retração de 9,6% na arrecadação, já havia iniciado a recuperação e, em julho e agosto ela mostra ritmo maior. Paulo Eli atribui esses dois resultados positivos ao esforço coletivo do poder público, que concordou em flexibilizar mais atividades econômicas, e ao setor privado, que voltou a produzir.
A Fazenda está atenta e preocupada com os setores que ainda não puderam retomar atividades em função da pandemia. Nesse grupo estão eventos, feiras, atividades culturais e de lazer e hotéis (que estão com atendimento parcial).
- Estamos analisando o cenário em todo o Estado e, assim que atingirmos um nível menor de contaminação, com risco moderado para a Covid-19, vamos discutir a retomada de mais atividades – afirmou o secretário.
O governo deve apresentar um plano de contingência aos municípios este mês, com previsão de retomada das aulas em outubro, informou Paulo Eli, por meio da assessoria.