Atlântico adere à campanha de conhecimento e conscientização sobre o autismo
Abril Azul marca atividades para enfatizar importância dos cuidados e inclusão.
O Atlântico aderiu à campanha Abril Azul, dedicada à conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Para tanto, foi realizada uma série de ações para promover o conhecimento e a conscientização sobre o assunto. O Clube realizou publicações nas redes sociais, e nesta quinta-feira, 17, os atletas William, Vilela, Richard e Deivão, acompanhados do gerente de futsal Elton Dalla Vecchia, fizeram uma visita à Aquarela Pró Autista, de Erechim.

Eles conheceram a estrutura física e de atendimento da escola, puderam interagir com alguns dos alunos e entender a importância de ampliar a rede de informações sobre o autismo.

O local atende 120 alunos, de 10 municípios da região, com idade entre 2 e 45 anos. A coordenadora, Naiara Cássia Soccol, enfatiza que este tem sido um ano atípico e que a instituição precisa de ações de consolidação em prol de recursos para manter todas as atividades e profissionais.
O capitão William entregou à coordenadora, uma camiseta do Galo, que servirá para que a Escola faça alguma ação que possa angariar recursos. E no sábado, dia 19, na partida diante de Minas, os atletas levarão a quadra uma faixa sobre o autismo.

Mais informações
O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, intervenções comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um espectro restrito de interesses e atividades.
Sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido para volta dos 2 a 3 anos de idade. A prevalência é maior no sexo masculino.
A identificação de atrasos no desenvolvimento, o diagnóstico oportuno de TEA e o encaminhamento para intervenções comportamentais e apoio educacional na idade mais precoce possível, pode levar a melhores resultados a longo prazo, considerando a neuroplasticidade cerebral.
Mais informações serão obtidas em espaços como a Aquarela Pró Autista, podem órgãos e instituições de assistência públicas.