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Aumento de casos de dengue preocupa em Erechim

Foram confirmados até o momento 9 casos positivos de dengue atestados pelo laboratório estadual Lacen e outro confirmado por laboratório privado, um caso foi descartado e 17 estão em investigação.

Por Ascom Publicado em 22/01/2021 16:23 - Atualizado em 03/06/2024 09:45

Na noite de quinta-feira (21) a equipe da Secretaria da Saúde e da Vigilância Epidemiológica e Vigilância Ambiental do município esteve reunida de forma extraordinária para definir ações de prevenção e combate à dengue no município. Esse encontro realizado de forma emergente é justificado pelo número de casos autóctones (o mosquito está no território de Erechim) de dengue em Erechim. Foram confirmados até o momento nove casos positivos de dengue atestados pelo laboratório estadual Lacen e outro confirmado por laboratório privado, um caso foi descartado e 17 estão em investigação.

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Sintomas

Diante desse cenário a população deve estar alerta aos seguintes sintomas: febre de início súbito maior que 38,5 ºC e intensa dor no corpo, acompanhada ou não de dor de cabeça, manchas na pele, fadiga e dor atrás dos olhos com duração média de sete dias. Ainda, não existe um tratamento específico para a dengue, sendo que o tratamento é sintomático e baseia-se principalmente em hidratação adequada, sendo que a doença pode evoluir para uma fase grave. A Secretaria da Saúde orienta também a população que se alguém apresentar ou souber de alguém que esteja com os sintomas da dengue, que não faça automedicação e procure a unidade de saúde mais próxima e relate o caso.

Investigação laboratorial

A coordenadora do setor de Vigilância Epidemiológica, enfermeira Ana Paula Zaions, informa que todos os casos suspeitos são imediatamente notificados/investigados. “O paciente após receber avaliação prévia nas UBS’s ou hospitais é encaminhado para consulta médica com o infectologista, quando necessário. Na sequência ocorre a investigação laboratorial através de coleta de sorologia (Lacen) bem como o acompanhamento do paciente e a busca ativa de casos suspeitos na área de residência e/ou local de trabalho do mesmo”, explica.

Vistorias

Já o coordenador da Vigilância Ambiental, médico veterinário, Éverton Pujol Guterres salienta que onde existem casos em investigação e/ou confirmados, os agentes de endemias são deslocados para o local, onde são realizadas vistorias nas residências em um perímetro de 300 metros em torno do domicílio do suspeito e/ou positivo. “Nas referidas vistorias é realizada a coleta de larvas para a identificação em laboratório. Posterior a coleta, as larvas encontradas no local são eliminadas de imediato pelos agentes. Em domicílios onde a situação é mais extrema é formalizada uma orientação por escrito, e em futuras reincidências, é lavrado Auto de Infração para o responsável pela residência”, declara.

Bloqueio de transmissão

Posteriormente a esta ação, também está sendo realizado nos referidos pontos, e nas residências em anexo, a aplicação pelos agentes de endemias do Setor de Vetores e Pragas Urbanas da Vigilância Ambiental, de inseticida visando a eliminação do vetor alado, procedimento denominado bloqueio de transmissão.

Cuidados

Os profissionais que estão no enfrentamento da dengue no município ressaltam que a melhor forma de evitar a doença é eliminando as condições no meio ambiente que favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerante, pneus velhos, vasos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.

Ainda, a pasta da Saúde orienta as pessoas para o uso de repelente das 10h às 16h, pois o mosquito da dengue costuma picar nesse horário.

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