Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Saúde

Brasil investiga sete casos suspeitos de hepatite infantil misteriosa

Ministério da Saúde afirmou nesta sexta-feira que monitora sete casos suspeitos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida, sendo três no Paraná, e quatro no Rio de Janeiro

Correio do Povo
por  Correio do Povo
06/05/2022 20:04 – atualizado há 1 ano
Continua depois da publicidadePublicidade

O Ministério da Saúde afirmou nesta sexta-feira que monitora sete casos suspeitos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida, sendo três no Paraná, e quatro no Rio de Janeiro. A origem da infecção registrada em crianças ainda é desconhecida, mas sabe-se que ela pode desencadear uma série de problemas, incluindo a necessidade de transplante de fígado, e que pode ser fatal.

A pasta informou ainda que os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) monitoram junto a Rede Nacional de Vigilância Hospitalar qualquer alteração do perfil epidemiológico, bem como a detecção de casos suspeitos da doença, e orienta aos profissionais de saúde e da Rede Nacional de Vigilância, Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública do Sistema Único de Saúde (VigiAR-SUS) que suspeitas sejam notificadas imediatamente.

Na quinta-feira, o governo da Argentina notificou a confirmação do primeiro caso da doença na América Latina, em um menino de oito anos. Em seguida, o Panamá também confirmou um caso no país.

Até o dia 3 de maio, mais de 200 casos foram registrados em 20 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo a grande maioria deles no Reino Unido, primeiro país a reportar a doença. Já houve pelo menos quatro mortes - uma confirmada pelas autoridades britânicas e três pela Indonésia.

Segundo a OMS, a hepatite é uma inflamação que atinge o fígado causada por uma variedade de vírus infecciosos (hepatite viral) e agentes não infecciosos. A infecção pode levar a uma série de problemas de saúde, que podem ser fatais. Os vírus comuns que causam hepatite viral aguda (vírus da hepatite A, B, C, D e E) não foram detectados em nenhum desses casos.

Embora a síndrome atinja pacientes de até 16 anos de idade, a maioria dos casos está na faixa de 2 a 5 anos. O quadro das crianças europeias é de infecção aguda. Muitos apresentam icterícia, que, por vezes, é precedida por sintomas gastrointestinais - incluindo dor abdominal, diarreia e vômitos -, principalmente em pequenos de até 10 anos. A maioria dos casos não apresentou febre.

Em caso de suspeita, recomenda-se fazer testes de sangue (com experiência inicial de que o sangue total é mais sensível que o soro), soro, urina, fezes e amostras respiratórias, bem como amostras de biópsia hepática (quando disponíveis), com caracterização adicional do vírus, incluindo sequenciamento.

Vale reforçar que medidas simples de prevenção para adenovírus e outras infecções comuns envolvem lavagem regular das mãos e higiene respiratória.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE