Segurança
Buscas ao corpo do menino morto pela mãe em Imbé chegam ao segundo dia
O assassinato teria sido cometido por meio de medicamentos. O corpo do menino foi levado até o rio em uma mala, que já foi encontrada pelos investigadores.
O Corpo de Bombeiros retomou, na manhã deste sábado (31), as buscas ao corpo do menino morto pela própria mãe em Imbé. A operação, interrompida durante a noite em razão da baixa visibilidade, mobiliza ao menos 16 agentes entre o rio Tramandaí, onde a vítima teria sido jogada.
Um efetivo da Marinha foi deslocado para a região, que também é percorrida por mergulhadores da Companhia Estadual de Busca e Salvamento (Cebs). Além do reforço na guarnição, a força-tarefa também recebeu mais equipamentos: agora, são seis embarcações em uso – além de botes, jet skis e viaturas posicionadas na faixa de areia.
“O nível do Tramandaí continua alto, mas deu uma baixada considerável em relação aos últimos dias. A expectativa é de que isso ajude no nosso trabalho, que foi bem reforçado em relação a ontem”, afirma o comandante do Corpo de Bombeiros em Tramandaí e da operação de resgate, tenente Elísio Lucrécio
O rio é conectado ao mar e, devido à ressaca registrada nos últimos dias, segue com uma vazão acima do normal. Por isso, uma das hipóteses levantada pelas equipes é de que o corpo apareça na praia, ou próximo à ponte que liga os municípios de Imbé e Tramandaí. Por isso, a operação se estende até as proximidades de Torres.
Assassina confessa segue presa
A mãe da vítima e assassina confessa do menino, que tinha apenas sete anos, permanece sob custódia das autoridades. Ela foi detida em flagrante pelo crime de homicídio e o delegado Antônio Carlos Ractz, que é responsável pelo caso, já solicitou que a prisão seja convertida em preventiva.
O caso chegou à polícia por intermédio da própria mulher, que alegou o contato em razão do suposto desaparecimento da criança. No primeiro contato com os agentes, a acusada teria entrado em contradição e foi conduzida à casa onde vivia com o filho e a companheira. No local, ela confessou o crime.
O assassinato teria sido cometido por meio de medicamentos. O corpo do menino foi levado até o rio em uma mala, que já foi encontrada pelos investigadores. A mulher disse que a namorada teve participação no caso, mas ela não teve a prisão decretada por apresentar sinais de problemas mentais.