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Segurança

Caso Miguel: "me emocionei com a ausência de sentimentos da mãe", diz delegado

O julgamento começou nesta quinta-feira (4) e a previsão é que dure dois dias.

Redação
por  Redação
04/04/2024 14:56 – atualizado há 9 segundos
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O primeiro a prestar depoimento no julgamento do caso Miguel foi o delegado Antônio Ractz, que trazia não apenas relatos, mas uma carga emocional pesada diante da frieza da mãe da criança. Durante a fala, Ractz não hesitou em descrever a mãe do garoto, Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues como um ser desprovido de humanidade.

Ele destacou a frieza da mãe do garoto que foi assassinado na cidade de Imbé em julho de 2021. Também está sendo julgada a então namorada de Yasmin, Bruna Nathiele Porto da Rosa. Ambas respondem pelos crimes de crimes de tortura, homicídio qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver.

O delegado deu detalhes da frieza da mãe de Miguel. Ele contou que nunca havia conhecido alguém tão fria quanto Yasmin. Durante o depoimento dela, enquanto ele estava preocupado com o paradeiro da criança, ela estava preocupada com a temperatura do ar-condicionado.

Yasmin teria confirmado que sempre batia nele, que não queria ficar com a guarda do filho e que aplicava castigos como trancar ele no armário.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Miguel foi morto após ser torturado, e o corpo colocado dentro de uma mala de viagem. O motivo seria que o menino atrapalhava o relacionamento delas. O corpo, que não foi encontrado, teria sido arremessado no Rio Tramandaí.

A previsão de duração dos trabalhos é dois dias. Serão ouvidas nove testemunhas e interrogadas as duas acusadas.

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