Segurança
Caso Rafael: júri popular de Alexandra Dougokenski é adiado para março de 2022
Além do homicídio qualificado, a acusada vai responder pelos crimes conexos de ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual.
Foi adiada para o dia 21 de março de 2022 o júri popular de Alexandra Dougokenski, acusada de matar o filho Rafael Winques, em Planalto, no Norte gaúcho.
Na decisão, a juíza Marilene Campagna explica que a mudança se deve a contratempos no cronograma original do julgamento, que havia sido marcado para 8 de novembro. Ela menciona o ataque cibernético aos sistemas do Tribunal de Justiça, no primeiro semestre, e o atraso nos trâmites de uma licitação para contratar uma empresa de apoio à realização do júri.
No mesmo documento, a juíza manteve a prisão de Alexandra. Além do homicídio qualificado (motivo torpe, motivo fútil, meio cruel, dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima), a acusada vai responder pelos crimes conexos de ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual.
Rafael Winques desapareceu em 15 de maio do ano passado, em Planalto. O menino teve o corpo encontrado, 10 dias depois, em uma caixa de papelão colocada no terreno da casa vizinha onde vivia com a mãe. A perícia indicou, como causa da morte, asfixia mecânica provocada por estrangulamento.