CBF vetou camisa vermelha da Seleção para a Copa de 2026 após decisão de Samir Xaud
Presidente da entidade interrompeu produção do novo uniforme número 2, que havia sido aprovado pela gestão anterior e trocaria o tradicional azul pelo vermelho.
Poucos dias após assumir oficialmente a presidência da CBF, no dia 25 de maio deste ano, Samir Xaud tomou uma decisão que repercutiu dentro e fora dos bastidores da Seleção Brasileira. Em reunião emergencial com a Nike, fornecedora oficial de material esportivo da equipe, Xaud determinou a suspensão imediata da produção das camisas vermelhas que seriam utilizadas como segundo uniforme na Copa do Mundo de 2026.

A peça, predominantemente vermelha com detalhes em preto, havia sido aprovada anteriormente pelo ex-presidente Ednaldo Rodrigues e estava prestes a substituir a tradicional camisa azul, utilizada como uniforme número 2 da Seleção em diversas Copas.
Segundo Xaud, a decisão de barrar o novo modelo não teve motivação política, mas simbólica.
— Foi um assunto delicado. Vou fazer até um parêntese. Muita gente levou para o lado político. Eu levei para o lado do Brasil, das cores da bandeira do Brasil. Azul, amarelo, verde e branco são cores da nossa bandeira e são as que têm que ser seguidas, afirmou em entrevista ao canal Sportv.
O presidente contou ainda que chegou a ver o novo modelo vermelho e não aprovou o visual.
— Eu particularmente não gostei, resumiu.
Com a decisão, a Seleção Brasileira continuará utilizando as cores tradicionais: amarelo como uniforme principal e azul como uniforme reserva — ambas em consonância com os tons da bandeira nacional. A Nike, por sua vez, acatou o pedido da CBF e interrompeu a produção do modelo vermelho, que já estava em andamento.
A medida reforça o posicionamento da nova gestão da CBF em manter símbolos e tradições históricas do futebol brasileiro, especialmente em ano pré-Copa.