Cidade

Celebração de corpus Christi em Erechim

Na celebração do Corpo de Deus, Bispo Diocesano de Erechim ressalta a Eucaristia como princípio e compromisso de comunhão

Por Assessoria Publicado em 01/06/2024 12:22 - Atualizado em 31/07/2024 09:20

A tarde de sol e temperatura amena desta quinta-feira, depois de dias nublados, de chuva e de frio mais forte, favoreceram a participação de muitos fiéis na celebração eucarística da solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo na Catedral São José de Erechim às 14h30, seguida de procissão com o Santíssimo Sacramento até o Santuário diocesano N. Sra. de Fátima.

A celebração foi presidida por Dom Adimir Antonio Mazali, Bispo diocesano, concelebrada por 10 padres das 7 Paróquias da cidade, tendo o Pe. Lucas André Stein de cerimoniário, com a participação de 7 diáconos, muitos ministros e diversos coroinhas. Pe. José Carlos Sala, Pe. Jair Carlesso e equipe animaram a procissão através da Rádio Virtual FM transmitindo diretamente do Santuário. Na conclusão da procissão, em frente ao Santuário, Dom Adimir retomou aspectos da solenidade e deu a bênção com o Santíssimo Sacramento.

Na parte final da procissão, da entrada da esplanada do Santuário até seus degraus, houve o chamado “tapete da solidariedade”, organizado pelas 7 paróquias da cidade em cujas laterais estavam donativos a serem enviados aos atingidos do sul do Estado.

Cores da bandeira do Estado no paramento do Bispo

Dom Adimir utilizou casula (paramento por cima da túnica e da estola) com linhas verticais nas cores da bandeira do Estado do Rio Grande do Sul. Os bispos do Estado mandaram confeccionar para todos para utilizarem nas concelebrações em seus encontros, com indicação de que fosse utilizada nesta solenidade de Corpus Christi, no contexto da catástrofe climática que atingiu o Estado.

A homilia de Dom Adimir

Iniciou destacando o sentido da solenidade do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo: proclamar a fé na presença real de Cristo no pão e no vinho consagrados e louvar a Deus por tão grande dom à sua Igreja. Referiu-se às leituras e ao Evangelho. Na primeira leitura, do livro do Êxodo, Moisés relatou as palavras de Deus ao povo que respondeu dizendo “faremos tudo o que o Senhor mandou”. Deus permaneceu com seu povo. Alimentou-o com o maná, o pão do céu, e lhe saciou a sede com a água da rocha. É convite à fidelidade com sentimento de gratidão. A segunda leitura fez um paralelo entre o Antigo e o Novo Testamento ressaltando que Cristo estabelece uma nova Aliança selada em seu sangue. A passagem do evangelho de São Marcos recordou a última ceia de Cristo com os apóstolos na qual instituiu a eucaristia. Por ela renovamos o sacrifício de Cristo na cruz antecipado na mesa da ceia pascal. Pela eucaristia, Cristo permanece entre nós. É necessário viver seu projeto de vida e salvação, ofertar a própria vida pelo bem de todos. A Eucaristia é princípio de comunhão na Igreja. Temos a graça da comunhão com Deus e com os irmãos, mas devemos tornar-nos comunhão, tornar-nos eucaristia. Comungando a hóstia consagrada nos tornamos sacrários vivos do Senhor. Dom Adimir enfatizou a comunhão solidária com todos os atingidos pela crise climática atual no Rio Grande do Sul. Para expressar e visualizar esta solidariedade, a bandeira estava na proximidade do altar e foi levada por um casal na frente da procissão.

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