Centro de Belas Artes Osvaldo Engel celebra 64 anos com noite de arte, emoção e memória em Erechim
Evento comemorativo reuniu apresentações musicais, dança, artes visuais e homenagens em reconhecimento à trajetória da instituição que é referência cultural na cidade
Na noite desta terça-feira (30), o Centro de Belas Artes Osvaldo Engel comemorou 64 anos de história com um evento emocionante e repleto de arte no auditório da CDL, em Erechim. A celebração contou com apresentações musicais, espetáculo de dança e exposição de artes plásticas, reunindo alunos, professores, familiares e a comunidade, em uma verdadeira homenagem à cultura e à educação artística.

Criado em 1961 como Escola Municipal de Belas Artes, o espaço rapidamente se consolidou como referência na formação cultural do município. Em 1972, passou a homenagear o músico erechinense Osvaldo Engel, adotando seu nome. E, desde 2021, foi oficialmente transformado em Centro de Belas Artes, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Economia Criativa, ampliando seu papel como polo de formação artística, técnica e profissionalizante.
Arte como instrumento de transformação
Atualmente, o Belas Artes atende cerca de 650 estudantes, de diferentes idades, perfis e classes sociais, oferecendo formação em quatro áreas principais: artes visuais, dança, música e teatro. Com uma filosofia baseada na valorização da arte como forma de expressão e liberdade, a instituição se propõe a contribuir para o desenvolvimento integral do estudante — estimulando criatividade, sensibilidade e consciência cidadã.

Durante a solenidade, o secretário de Cultura, Esporte e Economia Criativa, Wallace Soares, destacou a importância do Centro para a cidade:
“O Belas Artes é um patrimônio da nossa cidade. Aqui, cada gesto, cada nota e cada traço são mais do que técnicas: são expressões da alma, que formam cidadãos mais sensíveis, criativos e conscientes. É um orgulho enorme celebrar 64 anos desta trajetória que marcou e continua marcando gerações.”

O diretor do Centro de Belas Artes, Juliano Sans, também falou com emoção sobre o papel da instituição:
“Cada estudante que passa por aqui leva consigo mais do que conhecimento artístico, leva valores humanos e a certeza de que a arte é um caminho de transformação. Essa história é feita por todos que acreditam que a cultura é essencial para a vida.”

Um legado que continua crescendo
A noite comemorativa não apenas celebrou o passado, mas reafirmou o compromisso do Belas Artes com o futuro da cultura em Erechim. Com sua missão de promover a vivência artística como manifestação cultural, autorrealização e cidadania, o Centro segue como símbolo de resistência, inovação e inclusão, inspirando novas gerações e fortalecendo a identidade cultural da região.
Fotos: Karine Heller – Comunicação PME