Chefe Geral da Embrapa Trigo chama atenção para os desafios do agro depois das enchentes
Engenheiro Agrônomo Jorge Lemainski diz que “O momento é de superação dos desafios com uso das tecnologias disponíveis para ao campo”.
O Engenheiro Agrônomo Jorge Lemainski, Chefe Geral da Embrapa Trigo, ministrou, na noite de quinta-feira, 15, no Salão de Atos da URI, a palestra de encerramento da XVII Semana Acadêmica do Curso de Agronomia.
Destacou, entre outros aspectos, que os desafios são grandes na agricultura. “Temos que gerar suprimentos por meio da competitividade das cadeias produtivas, gerando bem estar. Para isso, temos que fazer uso das tecnologias existentes e fundamentais para a agronomia”, destacou Lemainski.
Para concretizar esse objetivo, o agricultor tem que fazer o melhor convertendo luz solar em alimento, fibra e energia, durante os 365 dias do ano, lembrou ele. “Para isso, o produtor precisa fazer uso dos três pilares que são fundamentais na agronomia, ou seja, clima, planta e solo, implementando no campo as referências apontadas pela pesquisa da EMBRAPA, com apoio das universidades e empresas. Com isso, com certeza, os riscos serão muito menores”, frisou.
Além dos efeitos do solo, observou, é preciso que haja uma melhor compreensão humana dentro deste cenário. “Nós devemos aumentar a nossa capacidade e nossa forma de pensar, fazer, comunicar, se relacionar, transformar, apreender e educar, sempre como profissionais das ciências agrárias”.
Para o Chefe Geral da Embrapa Trigo, o foco, agora, é fazer o que tem que ser feito, com a participação, inclusive, dos novos profissionais que estão buscando a sua formação acadêmica. Para exemplificar, citou: “Confúcio dizia que o homem de bem exige tudo de si próprio , mas o medíocre espera tudo dos outros. Temos que estar no cenário do homem de bem. Devemos dar significado à existência. É este o profissional que encontrará longevidade no mundo do agro. Ninguém fez no mundo o que o Brasil fez nas últimas décadas, chegando a 320 milhões de toneladas de produção. Em menos de cinco décadas, passamos de importador a exportador, o maior exportador líquido, com 182 milhões de toneladas, mais do que os Estados Unidos. Tudo movido pela ciência”, concluiu.