RANKING NACIONAL

Cidades de Santa Catarina se destacam como destino ideal para aposentados

A pesquisa, divulgada em 2023, levou em conta 23 indicadores e destacou Santa Catarina entre os estados que oferecem as melhores condições para o envelhecimento saudável.

Por Redação AU Publicado em 24/08/2025 21:20 - Atualizado em 24/08/2025 22:41

Escolher onde viver após a aposentadoria é uma decisão que pode impactar diretamente a qualidade de vida. Um levantamento realizado pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) analisou 5.570 municípios brasileiros e apontou os locais mais preparados para receber a população idosa. A pesquisa, divulgada em 2023, levou em conta 23 indicadores e destacou Santa Catarina entre os estados que oferecem as melhores condições para o envelhecimento saudável.

Na lista das grandes cidades, Florianópolis aparece em quarto lugar nacional, ficando atrás apenas de São Caetano do Sul (SP), Vitória (ES) e Santos (SP). A capital catarinense se sobressai por sua infraestrutura em saúde, qualidade de vida, segurança e oferta de espaços de convivência, o que garante um ambiente favorável tanto para moradores quanto para aqueles que decidem se mudar após a aposentadoria.

Entre as cidades de médio porte, Santa Catarina também teve presença expressiva. São Miguel do Oeste ficou em terceiro lugar, enquanto Concórdia garantiu a quinta posição. Ambas apresentam bons índices de saúde e economia, além de iniciativas locais voltadas ao bem-estar da população idosa. Esses fatores fazem do interior catarinense um atrativo para quem busca tranquilidade sem abrir mão de estrutura adequada.

No ranking das pequenas cidades, Santa Catarina dominou: Peritiba lidera a lista em primeiro lugar nacional, seguida por Tunápolis (4ª posição) e Lacerdópolis (5ª). Esses municípios se destacam pelo ambiente acolhedor, segurança, forte senso comunitário e políticas públicas voltadas à inclusão social dos idosos, fatores que reforçam o título de “cidades amigas do idoso”.

O Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) considera três dimensões principais: Saúde, Socioambiental e Economia. Entre os critérios avaliados estão o número de profissionais e serviços de saúde, mortalidade por doenças crônicas, conectividade digital, engajamento cívico, poder de compra das aposentadorias e PIB per capita. A combinação desses fatores determina quais cidades oferecem melhores condições para a terceira idade.

Segundo especialistas, ser uma cidade ideal para aposentados vai além de infraestrutura: envolve oferecer qualidade de vida. Isso inclui ruas e calçadas acessíveis, transporte público adaptado, áreas verdes, atividades culturais e oportunidades de convivência social. Nesse sentido, o destaque catarinense no ranking reforça a vocação do estado como destino para quem busca bem-estar, segurança e inclusão no período pós-aposentadoria.

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