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Cinco pessoas morreram no incêndio em fábrica de vacinas na Índia
O controle do fogo levou cerca de três horas. De acordo com a mídia indiana, a principal hipótese para o início das chamas é uma falha elétrica.
Ao menos cinco pessoas foram encontradas mortas depois que um incêndio atingiu as instalações do Instituto Serum (SII), na Índia, na maior fábrica de vacinas do mundo. O fogo consumiu parte de um prédio que está em construção para ampliar a capacidade do local. Autoridades locais e a empresa afirmaram que a produção de Covishield, a vacina contra a Covid-19 desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford e a empresa farmacêutica sueco-britânica AstraZeneca, não foi impactada.
"Acabamos de receber algumas atualizações angustiantes; após uma investigação mais aprofundada, descobrimos que infelizmente houve algumas perdas de vidas no incidente. Estamos profundamente tristes e oferecemos nossas mais profundas condolências aos familiares dos falecidos", tuitou o CEO do Instituto Serum, Adar Poonawalla.
As equipes de resgate encontraram cinco corpos num prédio em construção depois que o incêndio foi controlado, informou a imprensa local. O controle do fogo levou cerca de três horas. De acordo com a mídia indiana, a principal hipótese para o início das chamas é uma falha elétrica. O SII está distribuído por 100 acres na cidade de Pune. Manjari, o complexo onde o incêndio começou, fica a poucos minutos de carro das instalações onde as vacinas conta a Covid-19 são produzidas.
Vacinas não foram afetadas
O fabricante garantiu, porém, que sua produção de vacinas contra a Covid-19 não foi afetada. "A unidade de produção de vacina não foi atingida", garantiu uma fonte do SII à AFP, acrescentando que o incêndio começou em uma nova fábrica em construção. O local do incêndio fica a uma curta distância de carro da unidade onde as vacinas contra o coronavírus são produzidas, enquanto o complexo da SII se estende por mais de 40 hectares.
Oito ou nove edifícios estão em construção no complexo para melhorar a capacidade de produção, de acordo com a emissora NDTV. Um oficial dos bombeiros disse a repórteres que "mais três ou quatro pessoas estavam dentro" do prédio quando o incêndio começou, mas que todas estavam seguras.